Luís Miranda é indicado ao Prêmio Shell de Teatro
O Mistério de Irma Vap recebeu três indicações
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Da Redação
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O ator baiano Luís Miranda foi indicado ao Prêmio Shell de Teatro – São Paulo, com o espetáculo O Mistério de Irma Vap. A montagem que conta com o ator Mateus Solano também no elenco, levou mais outras duas indicações, figurino de Karen Brusttolin e iluminação de Cesar Pivetti.
Irma Vap faz uma sátira a vários gêneros teatrais e cinematográficos. No palco, contextualizando o momento artístico de hoje, Luís e Mateus improvisam cenas e fazem trocas de roupas na frente do público.
Depois de concorrer como melhor atriz por Terceiro Sinal, no ano passado, Bete Coelho volta a ser indicada. Dessa vez é com o espetáculo Mãe Coragem, protagonizado pela atriz, e que concorre em mais duas categorias: direção, de Daniela Thomas, e música, de Felipe Antunes. Daniela também concorre em cenografia, por Fim.
No espetáculo de Brecht, a atriz interpreta uma mãe que comercializa itens no campo devastado da guerra. Acompanhado dos três filhos, ela é testemunha da miséria e da exploração.
Na categoria inovação, o Coletivo Estopô Balaio figura por seu trabalho no espetáculo Cidade dos Rios Invisíveis, na valorização da memória do migrante, e o Coletivo Negro pela versão do clássico Gota D'água.
Veja a lista completa de indicados do primeiro semestre
Dramaturgia:
Newton Moreno por As Cangaceiras Guerreiras do Sertão
Eloisa Elena por Entre
Direção:
Daniela Thomas por Mãe Coragem
Adriano Guimarães por A Ponte
Ator:
Luís Miranda por O Mistério de Irma Vap
Rogério Brito por Ricardo III ou cenas da Vida de Meierhold
Atriz:
Bete Coelho por Mãe Coragem
Tania Bondezan por A Golondrina
Cenário:
Daniela Thomas e Felipe Tassara por Fim
Guilherme Luigi por Apenas o Fim do Mundo
Figurino:
Karen Brusttolin por O Mistério de Irma Vap
João Pimenta por Noite
Iluminação:
Cesar Pivetti por O Mistério de Irma Vap
Wagner Freire por A Desumanização
Música:
Felipe Antunes por Mãe Coragem
Meno Del Picchia por (In) justiça
Inovação:
Coletivo Estopô Balaio pelo trabalho desenvolvido no Jardim Romano, que valoriza a memória do migrante através de Cidade dos Rios Invisíveis.
Coletivo Negro pela montagem do clássico Gota d’água sob a ótica da cultura negra.