Mesmo com policiamento reforçado, homem é morto a tiros no bairro de São Caetano
Localidade tem vivido dias de conflito armado e rodoviários protestaram deixando de rodar no fim de linha
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Da Redação
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Um homem foi morto a tiros no começo da noite desta sexta-feira (27), no bairro de São Caetano, na localidade da Ladeira do Cacau, no sentido Largo do Tanque. A identidade da vítima não foi divulgada. O bairro tem vivido dias de conflito armado e está sob policiamento reforçado após uma sequência de mortes e assaltos. Na última quinta-feira (26), motoristas rodoviários protestaram contra a falta de segurança e deixaram de ir até o fim de linha de ônibus. O serviço já foi restabelecido.
De acordo com a Polícia Militar, policiais da 9ª CIPM (São Caetano) foram acionados para dar apoio a uma ambulância do Samu no atendimento ao homem que havia sido ferido na ladeira. No entanto, ao chegar ao local, moradores informaram que a vítima já havia sido socorrida por uma guarnição da Operação Apolo.
O homem foi levado para o Hospital Ernesto Simões Filho, no Pau Miúdo, onde o óbito foi constatado, segundo disse a Polícia Civil. A autoria e motivação ainda são desconhecidas e serão investigadas pela 3ª Delegacia de Homicídios.
Nesta semana, a Polícia Militar tem realizado no bairro de São Caetano a Operação Visibilidade, feita durante a madrugada com abordagens em pontos de ônibus e outras áreas estratégicas. A corporação reforçou as ações por lá, sobretudo nas localidades da Capelinha de São Caetano, Goméia e Boa Vista.
Segundo a PM, o objetivo é combater o tráfico de drogas e a criminalidade no local. A operação conta com efetivo da 9ª CIPM, que cobre a área, e o apoio da Rondesp BTS.
Neste último mês, o bairro foi o que mais registrou mortes na cidade, somando 11 óbitos com este, conforme dados levantados dos boletins diários de crimes violentos da Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).
O CORREIO fez contato com o Centro Integrado de Comunicação (Cicom) das polícias, que recebe as ligações do 190, e foi informado de que até mesmo dados simples sobre o crime — como se o óbito foi causado por disparos de arma de fogo ou arma branca e se os suspeitos teriam chegado à pé, moto ou carro — teriam que ser solicitados à SSP e Polícia Civil. Normalmente, não existe essa restrição.