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Da Redação
Publicado em 21 de agosto de 2019 às 05:00
- Atualizado há um ano
Todos os meses reforçamos as atividades da Defesa Civil de Salvador para iniciarmos, em março, a Operação Chuva, de forma a prevenir riscos resultantes do adensamento de grupos populacionais em encostas e garantir o que prevê a nossa missão, que é a de promover a segurança da população por meio da redução de desastres.
As atividades da Operação Chuva 2019, que se encerraram em 30 de junho, resultaram beneficamente para a população, principalmente em função da pronta colaboração dos órgãos parceiros, integrantes do Sistema Municipal de Proteção e Defesa Civil (SMPDC), coordenados pela Codesal, aos investimentos tecnológicos, às ações educativas, que estimulam a participação do cidadão em situações de emergência e a mitigar riscos, além de obras preventivas, como a aplicação de geomantas em taludes situados em áreas de risco, marca da gestão do prefeito ACM Neto.
As iniciativas voltadas à prevenção resultaram em menos ocorrências negativas no período de maior incidência de chuvas na capital baiana, entre abril e junho, muito devido ao monitoramento ininterrupto de risco realizado pelo Cemadec (Centro de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil), que utiliza tecnologia avançada para proceder as análises de risco climático.
Esse acompanhamento é reforçado pelo uso de 48 pluviômetros e 11 Sistemas de Alerta e Alarme que monitoram regiões passíveis de acidentes. No período da operação, os índices pluviométricos registraram valores acima da média no mês de março, o maior dos últimos dez anos (282,5 mm) e no mês de julho, o mais significativo dos últimos cinco anos (292,3 mm).
Outro aspecto, relativo à prevenção de risco, foi que entre 1º de março e 30 de junho, a Codesal realizou 7.748 vistorias técnicas, entre preventivas, emergenciais e revistorias, 17,46% a mais quando comparadas a igual período do ano anterior (6.596) e 84,82% em relação a 2017 (4.741).
No período, foram aplicadas 186.836 m² de lona plástica em 1.560 áreas para impermeabilização de terrenos de encostas, medida preventiva que contribui para a redução de acidentes. A metragem foi inferior à do ano anterior, o que se atribui ao aumento na aplicação de geomantas em áreas de risco.
A estrutura impermeabiliza o talude de erosões superficiais, absorção de águas da chuva e possível risco de deslizamento do terreno. Até o momento foram 152, com metragem total 95.468,87 m² e investimentos de R$ 14,6 milhões. Mais 28 estão em fase de andamento.
Contribuiu ainda para os bons resultados da Operação a adesão das comunidades aos programas educativos da Codesal, executados para reduzir os riscos e conscientizar moradores para a necessidade de adotar cuidados protetivos. Dentre eles, destacamos o de formação de Núcleos de Proteção e Defesa Civil (Nupdec) e o Programa Defesa Civil nas Escolas (PDCE), que buscam instrumentalizar as lideranças a atuarem quando o perigo é iminente.
Sentimos orgulho de integrar este órgão que hoje, graças à decisão do prefeito ACM Neto, aplica protocolos de prevenção apoiados por avançados equipamentos tecnológicos e conta com recursos humanos engajados que nos permitem auxiliar a quem mais precisa e preservar vidas.
Sosthenes Macêdo é diretor-geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal)
Opiniões e conceitos expressos nos artigos são de responsabilidade dos autores