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Elaine Sanoli
Publicado em 27 de agosto de 2025 às 17:31
Durante a VI Jornada do Patrimônio Cultural, a Associação Nacional das Baianas de Acarajé, Mingau, Receptivo e Similares (Abam) recebeu a notificação da abertura do processo para que o ofício de Baiana de Acarajé seja reconhecido como Patrimônio Imaterial de Salvador. O evento teve início nesta quarta-feira (27) e segue até a próxima sexta-feira (29), de forma gratuita, no Centro Histórico de Salvador.
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Para a presidente da Abam, Rita Santos, reconhecer o trabalho que atravessa gerações é uma forma de manter vivo o legado do grupo, que já é um símbolo da Bahia e já é um pilar da cultura baiana há mais de 300 anos. “Salvador tem a cara das baianas e as baianas têm a cara de Salvador. Por isso que esse reconhecimento é de grande importância para a cidade", declarou a representante.>
De acordo com a Abam, só em Salvador, existem mais de 4 mil baianas e baianos de acarajé em atuação. "Eu espero que a cidade valorize ainda mais o ofício das baianas a partir do momento em que a gente receber esse título”, destacou Rita.>
Esta é a primeira etapa até que o reconhecimento do ofício seja concretizado por meio da Lei 8.550/2014. A notificação foi concedida pela Fundação Gregório de Mattos (FGM). >
Durante os três dias, o evento celebra a cultura da capital baiana sob o tema 'Centro Histórico de Salvador – Quatro décadas como Patrimônio Mundial', com palestras, vivências, oficinas e atividades artísticas. Confira abaixo a programação dos próximos dias:>
Quinta-feira (28) – Vale do Dendê>
Sexta-feira (29) – Muncab>