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Defesa nega que major preso por suspeita de entregar celular a detento faça parte de facção: 'Cumprimentava pessoas'

Major Almir Bispo dos Santos foi exonerado do Batalhão de Guardas (BG) e segue preso na Coordenação de Custódia Provisória (CCP)

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 6 de agosto de 2025 às 18:19

Advogado de defesa Vivaldo Amaral
O advogado de defesa Vivaldo Amaral Crédito: Yan Inácio/ CORREIO

A defesa do major da Policia Militar da Bahia Almir Bispo dos Santos, preso na segunda-feira (4) por suspeita de entregar um celular para uma mulher que visitaria um detento da Cadeia Pública, no Complexo Penal da Mata Escura, disse que seu cliente estava "cumprimentando algumas pessoas" quando foi surpreendido com a denúncia do policial penal.

"Ele trabalha naquele local, mas há uma distância muito grande entre estar ali cumprimentando algumas pessoas e facilitar ou introduzir objetos eletrônicos no presídio", disse o advogado Vivaldo Amaral, em entrevista coletiva na entrada do Batalhão de Choque da PM em Lauro de Freitas na tarde desta quarta-feira (6).

O advogado também rebateu as acusações de que o major faria parte de uma facção criminosa. "Imputaram de modo absurdo a participação dele em uma organização criminosa e entendemos que isso não é verdade. No decorrer da instrução criminal, nós vamos provar que ele é inocente", afirmou.

Questionado sobre o vínculo com o policial penal que fez a denúncia, Amaral confirmou que Almir conhecia o agente, mas não deu detalhes sobre a relação entre os militares. "Ele conhecia o policial que fez a denúncia até porque ele está no sistema prisional há 17 anos sem nenhuma mácula na ficha."

Segundo Amaral, o major não conhecia Amélia Alves da Rocha Neta, mulher que visitaria o sobrinho preso na unidade, Fábio Rocha de Lima. "Ela disse que não conhecia o meu cliente e afirmou que não levou nenhum aparelho para dentro do presídio", disse.

Almir Bispo dos Santos Filho foi exonerado do cargo de coordenador II do Batalhão de Guardas (BG). A decisão foi publicada no Diário Oficial da União nesta terça-feira (5). Questionada, a PM não comentou sobre o assunto e declarou que "reafirma seu compromisso com a transparência, a disciplina e a ética, assegurando que todos os procedimentos serão conduzidos com a seriedade e imparcialidade que o caso requer".

O major passou por audiência de custódia nessa terça-feira (5) e segue preso na Coordenação de Custódia Provisória (CCP) da Corregedoria da PM, no Batalhão da PM em Lauro de Freitas. Segundo o g1 Bahia, a prisão foi convertida em preventiva. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) foi procurado para confirmar a informação e não respondeu até o fechamento desta matéria.