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Grupo suspeito de usar 'deepfake' de famosos para aplicar golpes é investigado na Bahia

Organização simulava vídeos com rosto de Gisele Bündchen, Juliette e Sabrina Sato

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 1 de outubro de 2025 às 11:57

Grupo suspeito de usar 'deepfake' de famosos para aplicar golpes é investigado na Bahia
Grupo suspeito de usar 'deepfake' de famosos para aplicar golpes é investigado na Bahia Crédito: Reprodução

A Polícia Civil cumpre, na manhã desta quarta-feira (1º), ordens judiciais contra um grupo criminoso suspeito de aplicar golpes pela internet utilizando vídeos com “deepfake” de celebridades. Entre as imagens manipuladas estavam as de Gisele Bündchen, Juliette e Sabrina Sato.

A investigação aponta que os suspeitos atuavam em pelo menos cinco estados - Rio Grande Sul, Santa Catarina, São Paulo, Bahia e Pernambuco - e movimentaram até R$ 210 milhões com as fraudes.

Ao todo, são 26 mandados, sendo nove de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e bloqueios de contas bancárias, carteiras de criptoativos e bens de luxo. Até o início da manhã, quatro pessoas haviam sido presas.

Segundo a investigação, o golpe funcionava por meio de campanhas falsas em redes sociais, onde vídeos adulterados mostravam as celebridades anunciando promoções inexistentes. Em um dos casos, a imagem de Gisele Bündchen foi usada para divulgar supostas malas de viagem gratuitas, mediante o pagamento de uma taxa de frete de R$ 44,57. As vítimas eram direcionadas a sites adulterados e nunca recebiam o produto.

Grupo suspeito de usar 'deepfake' de famosos para aplicar golpes é investigado na Bahia por Reprodução

Segundo a delegada Isadora Galian, responsável pela investigação, chamou a atenção dos policiais a sofisticação tecnológica do esquema, que combinava manipulação de voz e imagem com perfis falsos criados a partir de VPNs.

“As redes sociais dos investigados eram verdadeiras vitrines de ostentação, com veículos de luxo e deboches direcionados às vítimas”, informou.

Os suspeitos devem responder por estelionato, organização criminosa, lavagem de dinheiro e jogo de azar.