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Jovem morta após ataque em loja de conveniência mostrou arrependimento por crimes

Mãe de Anna Luiza mostrou mensagens da filha dizendo que se "tivesse sido uma pessoa inteligente, a vida seria diferente"

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Esther Morais

Publicado em 27 de junho de 2025 às 11:40

Anna Luiza foi sequestrada e morta após crime em loja de conveniência Crédito: Reprodução

A jovem Anna Luiza, que foi sequestrada e morta após crime em uma loja de conveniência em Eunápolis, no extremo sul da Bahia, mostrou arrependimento pelo envolvimento com o mundo do tráfico. A mãe dela, Lih Lima, mostrou nas redes sociais um histórico de conversas em que a filha desabafa sobre a vida. 

"Tivesse sido uma pessoa inteligente, minha vida seria diferente hoje", disse a jovem de 21 anos. As mensagens foram trocadas em 5 de junho. Nelas, a mãe ainda pede que a filha mude de vida e se coloca á disposição para ajudá-la. "Anda dá tempo de mudar", escreveu.

Antes de mostrar a conversa, Lih gravou uma série de stories desabafando sobre o caso. "Isso que aconteceu com minha filha é fruto da desobediência, é fruto da rebeldia, de achar que é dona do mundo. [Quando somos] jovens, a gente não pensa, parece que está todo mundo errado e só a gente que está certo. isso que aconteceu com minha filha. infelizmente. eu já vinha falando com ela. [Eu perguntava] 'Ana você não tem medo de morrer?' E ela falava 'mãe, não tenho medo de morrer, tenho medo da forma como eu vou morrer'. Vi o que eles [criminosos] fizeram com ela. Os vídeos estão espalhados pela internet. Aquilo me arrebentou por dentro", lamentou.

Lih Lima ainda disse que não vai protestar pelo caso, porque a filha se envolveu de forma voluntária com o tráfico. "Já tinha conversado com minha filha que, se acontecesse alguma coisa, a gente ia sofrer, mas a vida ia seguir. É um caminho que ela escolheu, quem entra nessa m**da, entra sabendo de tudo que pode acontecer. Descobrir quem fez não vai trazer minha filha de volta", afirmou nos stories de sua rede social.

Jovem promovia tráfico de drogas pelas redes sociais

De acordo com relatório da polícia, que a reportagem teve acesso, Anna tinha um papel de divulgação, usando suas redes sociais para a venda de entorpecentes.

“A vítima mantinha envolvimento com o tráfico ilícito de entorpecentes e utilizava suas redes sociais – no Instagram e no Facebook - para realizar transmissões ao vivo promovendo a venda de drogas. Há também indícios de vinculação da vítima à facção criminosa”, aponta a investigação. Não há, no entanto, detalhes sobre a que grupo criminoso Anna estava relacionada.

O relatório confirma, porém, que o sequestro e a execução bárbara da jovem se deram como retaliação por conta da morte de Matheus Rodrigues de Souza, 24, em um estabelecimento comercial na última segunda-feira (23). Segundo a polícia, no dia seguinte ao crime, ela foi capturada por traficantes para dar explicações sobre a forma que o crime ocorreu.

Ana estava com Matheus no momento do crime por Reprodução