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Mãe de prefeito de Ibipeba forjou certidão de bebê em adoção ilegal, afirma Ministério Público

Maysa Lelis, mãe do prefeito de Ibipeba, foi presa por envolvimento em esquema irregular de adoção de uma criança

  • Foto do(a) author(a) Alexandro Mota
  • Alexandro Mota

Publicado em 20 de setembro de 2014 às 09:05

 - Atualizado há 2 anos

O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) detalhou, na sexta-feira (19), o esquema irregular de adoção que levou à prisão Maysa Angélica Chaves Lelis, 50 anos, mãe do prefeito de Ibipeba, além de duas conselheiras tutelares de Ibititá.

De acordo com a denúncia oferecida pelo MP-BA em agosto, os conselheiros tutelares Juliana Neves e Silva, Jacione Neves de Oliveira e Fernando Dourado Cardoso subtraíram um bebê recém-nascido no povoado de Lagoa do Leite, em Ibititá, em novembro de 2012, alegando terem recebido denúncias de maus-tratos. Eles levaram o bebê até Maysa, que na época era diretora-administrativo de um hospital particular e teria falsificado uma declaração de nascido vivo para que os conselheiros entregassem a criança e o documento a um casal de Ibipeba.

Ainda segundo o MP-BA, o casal é Sílvio Luiz Garcia da Silva e Fátima Rodrigues de Jesus, que teve o pedido de prisão preventiva negado pela Justiça. Sílvio Luiz, com a falsa declaração em mãos, registrou a criança como sendo filho legítimo seu e de Fátima.

O casal deve responder por falsidade ideológica e alteração do direito inerente ao estado civil. O MP-BA já pediu à Justiça em Barra do Mendes para que a guarda da criança seja dada a uma tia biológica. Os três conselheiros, que chegaram a elaborar e assinar um termo de responsabilidade pela entrega da criança, assim como Maysa, foram denunciados por subtração de criança, falsidade ideológica e alteração do direito inerente ao estado civil.

"Fernando (conselheiro tutelar) fugiu assim que soube da prisão das outras", contou a delegada Lúcia Jansen, responsável pelas prisões na quarta-feira. O caso foi apurado e denunciado pelo promotor de Justiça Saulo Mattos. O CORREIO ontem não conseguiu contato com o prefeito de Ibipeba e filho de Maysa, Israel Chaves Lelis (PP), nem localizou advogados que representam os acusados.

Na quinta-feira, Israel afirmou que a mãe apenas mediou o contato entre um casal e uma mãe, mas reconheceu que o processo ocorreu sem o conhecimento do MP-BA.