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Operação prende servidor público por ligação com facção na Bahia

Grupo é suspeito de envolvimento com tráfico e homicídios

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 8 de agosto de 2025 às 12:47

Polícia foi às ruas
Polícia foi às ruas Crédito: Divulgação

Uma ação da Polícia Civil deflagrada nesta sexta-feira (8) desarticulou parte de uma organização criminosa com atuação em Barra do Choça e Vitória da Conquista, no sudoeste da Bahia. Batizada de Operação Rede Oculta, a ofensiva cumpriu 13 mandados de prisão preventiva e 17 de busca e apreensão, totalizando 30 ordens judiciais.

A investigação, coordenada pela 10ª Coorpin (Vitória da Conquista), revelou que o grupo atua de forma estruturada no tráfico de drogas e está ligado a homicídios ocorridos na região. Ao todo, cinco pessoas foram presas durante a operação, incluindo um servidor público municipal de Barra do Choça. Outros três homens também foram capturados na mesma cidade. Já em Vitória da Conquista, duas mulheres foram detidas nos bairros Candeias e Patagônia.

O servidor preso é um professor. "Dentre os presos, tivemos um professor da rede municipal da cidade, também envolvido com essa organização, e em Conquista um deles foi cumprido no bairro Candeias, nobre, uma mulher foi presa também por envolvimento com essa organização", diz o delegado Roberto Júnior, diretor da Dirpin/Sudeste-Sul. Ele diz que as buscas continuam para localizar outros investigados.

Outros oito mandados de prisão foram cumpridos dentro do sistema penitenciário, sendo quatro no Conjunto Penal de Vitória da Conquista, três no Conjunto Penal de Jequié e um em uma unidade prisional no Espírito Santo.

Durante as investigações, os policiais apreenderam celulares e anotações que podem aprofundar a identificação da rede criminosa. Esses materiais serão analisados para alimentar o inquérito em andamento.

A operação mobilizou 100 policiais civis, organizados em 20 equipes, que atuaram simultaneamente nos municípios envolvidos. Segundo a polícia, as investigações continuam para localizar outros integrantes e aprofundar o mapeamento das atividades do grupo.

O nome "Rede Oculta" faz referência à forma de atuação do grupo, que, segundo os investigadores, mantinha conexões subterrâneas entre os presos e os integrantes em liberdade, articulando a movimentação do tráfico e a execução de crimes na região.