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Da Redação
Publicado em 25 de janeiro de 2022 às 13:46
- Atualizado há 2 anos
A Polícia Civil identificou o assassino da adolescente Nayra Gatti, de 14 anos, ocorrido em dezembro do ano passado em Caraíva. As investigações lideradas pela 23ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis) junto com uma análive feita pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) apontou que o material genético encontrado na vítima é totalmente compatível com as amostras colhidas de Renan de Almeida Oliveira. >
Oliveira, que tinha 50 anos, suicidou-se no dia 5 deste mês, logo após ter sido ouvido pela Polícia Civil. Na ocasião, ele havia fornecido o material genético para análise do DPT, o que foi feito também com outras seis pessoas. Seu corpo foi encontrado na manhã seguinte, amarrado a uma árvore do quintal de sua casa, no município de Itabela. Antes de morrer, o suspeito enviou três áudios para diferentes pessoas, nos quais incriminava outro morador de Caraíva. >
Relembre: Corpo de garota encontrada morta em Caraíva tinha sinais de estrangulamento>
No entanto, as investigações da Polícia Civil apontavam que, poucos dias depois da morte de Nayra, Renan voltou à vila e começou a se desfazer de seus pertences – o que demonstrava a clara intenção de ir embora definitivamente do local. Durante a oitiva, ele negou que estivesse na comunidade no dia do fato, mas, confrontado com provas técnicas, voltou atrás na versão.>
Com base em todas as provas e, sobretudo, no fato de que ele era o dono do único material genético compatível com as amostras encontradas no corpo da vítima, concluiu-se que Renan foi o único autor dos crimes de estupro e homicídio qualificado.>