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Sobe para 18 o número de casos de doença de Haff na Bahia em 2021

Cerca de 66% dos casos são de pacientes do sexo masculino

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  • Da Redação

Publicado em 2 de novembro de 2021 às 18:05

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Arquivo CORREIO

Os cinco casos suspeitos da doença de Haff, também conhecida como doença da urina preta, foram confirmados pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab). Com isso, de 13, a Bahia passa a ter 18 casos registrados em 2021. Cerca de 66% dos casos ocorreram em pessoas do sexo masculino. Os números foram atualizados com a Sesab nesta terça-feira (2).

No total, são 22 casos notificados e quatro descartados. Os registros estão na faixa etária de 20 a 79 anos. A faixa mais acometida é de 35-49 anos com sete casos, seguida de 20-34 anos com cinco, de 50-64 anos com quatro e 65-79 anos com dois. 

Os municípios de residência dos casos notificados são: Alagoinhas (5), Salvador (13), Maraú (1), Simões Filho (1), Mata de São João (1) e São Francisco do Conde (1).

A doença de Haff é uma síndrome que consiste de rabdomiólise (lesão muscular), e se caracteriza por ocorrência súbita de extrema rigidez e dor muscular, dor na região do tórax, falta de ar, dormência e perda de força em todo o corpo e urina escura, associada a elevação da enzima creatinofosfoquinase (CPK), associada a ingestão de crustáceos e, principalmente, pescados.

No ano passado, foram notificados 45 casos e confirmados 40, nos municípios de Salvador, Feira de Santana, Camaçari, Entre Rios, Dias D’Ávila e Candiba.

A doença foi registrada pela primeira vez no início do século XX numa região do Mar Báltico conhecida como Haff. O primeiro relato de um surto no Brasil ocorreu em 2008, no Amazonas.

O primeiro surto registrado na Bahia aconteceu entre 2016 e 2017, com 71 casos registrados em Salvador, Vera Cruz, Dias D’Ávila, Camaçari, Feira de Santana e Alcobaça. Somente na capital, foram 66 casos. Do total, duas pessoas contaminadas acabaram morrendo; uma residente em Salvador e outra em Vera Cruz, na Ilha de Itaparica.

Já em 2018 e 2019, não houve notificações da doença relatadas pelas instituições de saúde. 

*Com orientação da chefe de reportagem Perla Ribeiro