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Amy Winehouse escreveu a carioca 7 dias antes de morrer

Rodrigo Lampreia tocou com a diva em pub de jazz em Londres, em 2010. Os dois mantiveram contato pela internet depois de romance relâmpago

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  • Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2011 às 17:41

 - Atualizado há 2 anos

Quando Amy Winehouse entrou na casa de jazz em Londres, na Inglaterra, onde o cantor Rodrigo Lampreia se apresentava, em junho do ano passado, o carioca não imaginava que manteria contato com a diva do soul até poucos dias antes de sua morte, no sábado (23). Depois de dividir o palco no pub inglês em 2010, os dois tiveram um romance relâmpago e se falaram pela internet algumas vezes. No dia 16 de julho, data de aniversário de Rodrigo, Amy enviou um e-mail parabenizando o músico.

“Eu a encontrei algumas vezes depois daquele dia (na casa de jazz em Londres). Nos falamos no Skype, umas três, quatro vezes. E há duas semanas ela me mandou um e-mail desejando feliz aniversário”, contou o cantor em entrevista.

O primeiro encontro dos dois foi filmado e postado na internet. Amy cantou cerca de 40 minutos, sentada no colo do cantor. Entre as músicas escolhidas estava "Garota de Ipanema", de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.“Ela chegou meio alteradinha no pub, cambaleando, mas nada demais. Ela não era nada anormal, como vemos na mídia. Pelo contrário: era normal, simpática, um doce. Ela disse que gostava muito de música brasileira, de Tom Jobim. Ela conhecia bem, tanto que cantou a música inteira”, disse.

Depois da “canja”, Amy chamou Rodrigo e a banda para jantar. Segundo o cantor, ela pagou por tudo.

“Eu estava dormindo quando me ligaram e contaram a notícia da morte, fiquei impressionado, triste. Mas eu já esperava, por causa do uso abusivo de álcool e drogas que ela fazia. O final dela já era esse, por conta do histórico”, disse.

HomenagemAlém da carreira solo, Rodrigo também toca na banda Santa Clara, com o parceiro Beto Landau. No dia da morte da cantora, os dois homenagearam a diva cantando a música “Rehab”, em um show em Niterói, na Região Metropolitana do Rio.

“Vamos homenageá-la de novo nos shows desse fim de semana, em São Paulo, no sábado e no domingo, no Rio. Tocaremos 'Rehab', que o público conhece bem. Eu já a admirava antes de conhecer, sempre tive uma admiração pela música dela, e aquele encontro foi inesquecível.” Causa da morte segue indefinidaAmy Winehouse morreu no último sábado, aos 27 anos. O corpo da cantora foi encontrado em sua casa, no bairro de Camden, em Londres, e cremado nesta terça-feira em uma cerimônia íntima para amigos próximos e familiares. O produtor Mark Ronson e a cantora Kelly Osbourne estavam entre os presentes.

A causa da morte de Amy ainda é desconhecida. Uma necrópsia realizada na segunda-feira obteve resultados inconclusivos. A conclusão da análise toxicológica - que vai determinar se a cantora consumiu drogas ou outras substâncias antes de morrer - será divulgada em até quatro semanas, informou a Polícia Metropolitana de Londres.

A cantora nasceu em Londres, em uma família judia. Começou a ouvir jazz quando criança e formou a primeira banda aos dez. Filha de uma farmacêutica e de um motorista de táxi, com o qual tinha uma relação conturbada, Amy cresceu na área de Southgate, no norte de Londres. Seus tios maternos eram músicos de jazz profissional.

Aos 16 anos, passou a se apresentar profissionalmente. O primeiro disco, "Frank", foi lançado quando Amy completou 20 anos e produzido por Salaam Remi. O segundo trabalho, "Back to black", saiu em 2006. O disco foi produzido por Mark Ronson e tinha como banda de apoio os Dap Kings, que também se apresentaram recentemente no Brasil. O trabalhou impulsionou a inglesa para o estrelato e lhe rendeu cinco prêmios Grammy.