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Elaine Sanoli
Publicado em 17 de julho de 2025 às 21:13
Ademilson Ferreira dos Santos, padrasto do jovem Lucas da Silva Santos, de 19 anos, que teve envenenamento constatado após consumir um bolinho de mandioca em São Paulo, é investigado por suspeita de ter cometido abusos sexuais contra os irmãos da vítima durante a infância. Ele teve a prisão preventiva decretada após contradições no depoimento que deu à polícia e foi preso nesta quarta-feira (16).>
Segundo apurações da Folha de S. Paulo, a titular do 6º Distrito Policial de São Bernardo do Campo, Liliane Lopes Doretto, afirmou que os três irmãos da vítima prestaram depoimento e relataram os abusos, iniciado quando as vítimas tinham 4 e 9 anos de idade. Ela declarou que um inquérito foi aberto para investigar as alegações. >
Lucas da Silva Santos foi internado após ser envenenado
Lucas da Silva foi internado em estado grave após comer um bolinho de mandioca no bairro Alvarenga, em São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O caso aconteceu na última sexta-feira (11). De acordo com Doretto, Ademilson preparou e serviu os pratos às vítimas no dia em que o jovem passou mal. Ele também apresentou contradições durante o segundo depoimento à Polícia Civil. As informações são do G1 São Paulo.>
A tia de Lucas, Cláudia Perreira dos Santos Daliessi, que teria feito os bolinhos e enviado à família, negou ter colado qualquer substância na comida. Ela disse que estava afastada da família, mas que não há desavenças graves.>
Um pastor evangélico da igreja que Lucas frequentava entregou à delegacia que investiga o caso prints de uma conversa com Ademilson. As mensagens apontam que o padrasto tinha um comportamento diferente com o jovem porque ele não queria mais viver na casa.>
“O próprio Ademilson escreveu dizendo que não aguentava mais aquela conduta indisciplinada do Lucas, diga-se entre aspas, indisciplinada, porque ele não queria mais viver na casa. Ele, então, atentou contra a vida do rapaz para que o impedisse de tomar um rumo que não fosse aquele que ele determinou”, revelou a delegada. “Ele mantinha um comportamento diferente com o enteado Lucas, e esse padrão se repetiu quando soube que o menino planejava sair de casa”, completou.>
Ademilson negou que tenha envolvimento no envenenamento. >