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Padrasto de jovem internado após comer bolinho de mandioca é preso

Lucas da Silva Santos está internado em estado grave, mas estável

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 16 de julho de 2025 às 19:37

Jovem envenenado tem 19 anos
Jovem envenenado tem 19 anos Crédito: Reprodução

O padrasto jovem que foi envenenado após comer um bolinho de mandioca em São Paulo foi preso nesta quarta-feira (16). Ademilson Ferreira dos Santos teve a prisão preventiva decretada após contradições no depoimento que deu à polícia.

Ademilson tentou colocar a culpa na irmã, Cláudia Pereira dos Santos, responsável por preparar os bolinhos. Segundo a delegada Liliane Doretto, foi o padrasto de Lucas da Silva Santos quem entregou os bolinhos para cada um dos familiares.

"O que justifica o pedido de prisão temporária é que ele, o tempo todo, tentou colocar a culpa na irmã. Disse que foi ela quem ofereceu, mas na verdade ele quem pediu. Ele é a única pessoa que leva os bolinhos e entrega pontualmente para cada um da família", afirmou a delegada na terça (15).

O jovem e seus pais comeram o petisco por volta das 20h do sábado (12), mas só Lucas passou mal. Ele foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi constatado o envenenamento.

O boletim médico mais recente mostra que Lucas está entubado, fez hemodiálise e está em estado grave, mas estável. A Polícia agora aguarda o resultado do exame toxicológico para confirmar a substância usada para o crime.

Ação pode ter sido premeditada

Um pastor evangélico da igreja que Lucas frequentava entregou à delegacia que investiga o caso prints de uma conversa com Ademilson. As mensagens apontam que o padrasto tinha um comportamento diferente com o jovem porque ele não queria mais viver na casa.

“O próprio Ademilson escreveu dizendo que não aguentava mais aquela conduta indisciplinada do Lucas, diga-se entre aspas, indisciplinada, porque ele não queria mais viver na casa. Ele, então, atentou contra a vida do rapaz para que o impedisse de tomar um rumo que não fosse aquele que ele determinou”, revelou a delegada Liliane Doretto.

“Ele mantinha um comportamento diferente com o enteado Lucas, e esse padrão se repetiu quando soube que o menino planejava sair de casa”, completou.