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ANAC diz que passagens aéreas são caras por causa de processos judiciais de passageiros

Segundo o diretor-presidente, a judicialização se transformou em uma verdadeira indústria, com empresas especializadas em incentivar passageiros a entrar com processos

  • Foto do(a) author(a) Flavia Azevedo
  • Flavia Azevedo

Publicado em 10 de outubro de 2025 às 22:22

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Aviação vive desafios Crédito: Freepik

O diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Tiago Faierstein, defendeu que o modelo regulatório do setor aéreo deve buscar equilíbrio entre a proteção aos direitos dos consumidores, a sustentabilidade econômica das empresas e a manutenção da qualidade dos serviços."Em um setor tão sofrido, um setor que depende do cenário macroeconômico mundial, a agência reguladora não pode ser mais um fardo", afirmou Faierstein durante evento realizado em Belém, nesta sexta-feira (10).

O diretor-presidente apontou que mais de 60% do custo de uma passagem aérea no Brasil é dolarizado, o que torna o preço dos bilhetes fortemente dependente do cenário internacional. "Resta, portanto, atuar sobre os outros 40% dos custos relacionados à operação cotidiana", disse.

Aviões por Reproducao

Um dos obstáculos que podem ser superados com colaboração do regulador, destacou, é o grande volume de processos judiciais movidos por clientes contra as companhias. "O Brasil concentra 98% das ações judiciais contra companhias aéreas em todo o mundo, embora responda por apenas 3% do tráfego aéreo global."

Segundo Faierstein, a judicialização se transformou em uma verdadeira indústria, com empresas especializadas em incentivar passageiros a entrar com processos. Destacou que, sobretudo, a agência pretende enfrentar o problema sem retirar direitos dos consumidores, buscando um ponto de equilíbrio que garanta segurança, qualidade de serviço e preços mais acessíveis.

Siga no Instagram: @flaviaazevedoalmeida

Por Flavia Azevedo com agências