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Auditor que apreendeu joias de Michelle Bolsonaro é estrela em série de TV

'Presente saudita' é avaliado em R$ 16 milhões

  • D
  • Da Redação

Publicado em 7 de março de 2023 às 15:47

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Divulgação / Discovery

O fã mais atento da série 'Aeroporto: Área Secreta' reconheceu de cara o nome do auditor fiscal da Receita Federal Mario de Marco Rodrigues Sousa, responsável por apreender as joias dadas pela Arábia Saudita a Michelle Bolsonaro. De Marco, como é conhecido, é uma das estrelas do programa de TV dos canais Discovery que mostra os bastidores do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

Cada episódio mostra casos rotineiros “sob a perspectiva dos profissionais envolvidos em múltiplas operações”, como informa a sinopse. Os relatos incluem desde apreensão de drogas até produtos que seriam revendidos irregularmente no Brasil.

As joias em questão entraram de forma irregular no Brasil. A lei determina que todo bem com valor acima de US$ 1 mil seja declarado à Receita Federal. Dessa forma, o agente do órgão reteve os diamantes. O caso das joias foi revelado pelo Estadão na última sexta-feira (3). 

De acordo com o UOL, Júlio Cesar Vieira Gomes, então secretário da Receita Federal, pediu a De Marco, como é conhecido o delegado, que liberasse as joias apreendidas.

O auditor fiscal, porém, recusou-se a liberá-las, apontando falta de previsão legal. Dessa forma, os objetos permaneceram no aeroporto. Pesou para a decisão a falta de comprovação de que os diamantes, de fato, eram um presente do governo da Arábia Saudita ao governo brasileiro.

Avaliado em R$ 16,5 milhões, o pacote de joias foi apreendido no aeroporto de Guarulhos na mochila de um assessor de Bento Albuquerque, então ministro de Minas e Energia.

O governo Bolsonaro teria tentado recuperar as joias acionando três ministérios: Economia, Minas e Energia, e Relações Exteriores. Na quarta movimentação para reaver os objetos, realizada a três dias de o então presidente deixar o governo, um funcionário público utilizou um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) para se deslocar a Guarulhos. O homem teria se identificado como “Jairo” e argumentado que nenhum objeto do governo anterior poderia ficar para o próximo, sem sucesso.