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Bolsonaro cancela ida a evento após ser alvo de operação da PF

Ex-presidente terá que cumprir medidas cautelares

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 18 de julho de 2025 às 17:44

Jair Bolsonaro falou com imprensa
Jair Bolsonaro falou com imprensa Crédito: Reprodução/CNN

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, em entrevista à imprensa, nesta sexta-feira (18), que havia recebido um convite para almoçar com embaixadores na semana que vem. Bolsonaro, que foi alvo de operação da Polícia Federal (PF), não especificou quais são os países dos representantes que participariam do encontro, mas afirmou que não vai participar do evento. 

"Tenho um convite aqui, de alguns embaixadores, para um almoço. Mas eu não vou mais", disse. A declaração foi dada após o ex-presidente comparecer à Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) para instalar a tornozeleira eletrônica, cumprindo a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

O magistrado autorizou o cumprimento de mandados de busca pela Polícia Federal (PF) em endereços do ex-presidente e impôs a Bolsonaro medidas restritivas. Bolsonaro está proibido de se comunicar com embaixadores e diplomatas, além de ter que usar o dispositivo eletrônico.

Bolsonaro ao lado de advogado por Antonio Augusto/STF

Em fevereiro de 2024, imagens divulgadas pelo jornal americano The New York Times revelaram que Bolsonaro passou duas noites hospedado na Embaixada da Hungria no Brasil, em Brasília, quatro dias após ser alvo de outra operação da PF. Nesta sexta-feira (18), o ex-presidente negou que tenha planos de fugir do país. 

A estada do ex-presidente ocorreu entre os dias 12 e 14 de fevereiro. O espaço físico de uma embaixada é considerado território inviolável do país estrangeiro. Naquela ocasião, se a Justiça expedisse um mandado de prisão preventiva contra Bolsonaro, a decisão não poderia ser cumprida.

Agora, o ex-presidente foi proibido de acessar redes sociais e de se comunicar com outros réus e investigados, como seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL). Bolsonaro também precisará cumprir um recolhimento domiciliar. A decisão de Moraes cita "risco de fuga" do ex-presidente e foi mantida pela Primeira Turma do STF.