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Bolsonaro teve provável quadro de pneumonia viral, diz médico

Ex-presidente, internado na sexta (20), reclama de soluços 24h por dia

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 21 de junho de 2025 às 16:16

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) Crédito: Kebec Nogueira/ Metrópoles

Após passar por uma bateria de exames em Brasília na manhã deste sábado (21), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com provável quadro de pneumonia viral, informou o médico Claudio Birolini, que acompanha o ex-presidente, em entrevista a jornalistas.

Bolsonaro passou por uma bateria de exames no hospital DF Star após se sentir mal durante agendas em Goiás na sexta-feira (20). Segundo Birolini, que realizou uma cirurgia em Bolsonaro há cerca de dois meses para tratar um descolamento da parede abdominal, os exames já estavam previstos para duas semanas atrás, quando o ex-presidente esteve em Brasília para depor no inquérito que apura tentativa de golpe, mas acabaram remarcados para a próxima segunda-feira. Com o mal-estar, a equipe médica optou por antecipá-los.

Ao deixar o hospital, Bolsonaro disse que estava se sentindo meio tonto, mas bem. "É uma coisa rara, ninguém consegue diagnosticar. Anos atrás eu já tive esse mesmo problema. É uma crise que dura às vezes uma semana de soluço, 24 horas por dia", disse o ex-presidente, explicando que os episódios são consequência da facada que sofreu durante a campanha de 2018. Aos 70 anos, ele afirmou ainda que "a idade pesa bastante" e lembrou que já fez sete cirurgias.

Bolsonaro deixou o hospital com um monitor de pressão arterial para acompanhar a pressão por 24 horas e vai tomar antibióticos por uma semana. Ele também foi orientado a comer mais devagar para evitar novas crises de soluço.

O ex-presidente vinha relatando mal-estar desde quinta-feira (19). Durante um evento em Goiás, chegou a interromper o discurso após arrotar e pediu desculpas à plateia: "Desculpe aqui porque eu estou muito mal. Eu vomito 10 vezes por dia, talvez", disse.

Em seu perfil no X (antigo Twitter), o vereador e filho do ex-presidente Carlos Bolsonaro atribuiu o mal-estar não só às cirurgias, mas ao uso contínuo de medicamentos.

"Para controlar dores agudas, foi necessária a administração de medicamentos opioides - alguns com efeitos comparáveis aos da heroína médica, como o fentanil ou similares, geralmente restritos a ambientes hospitalares de alta complexidade", escreveu Carlos.