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Câmara corre risco de colaborar com a impunidade, diz Molon

Para Molon, a denúncia contra Temer deve ter continuidade porque o peemedebista admitiu que recebeu clandestinamente o empresário Joesley Batista

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  • Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2017 às 16:33

 - Atualizado há 2 anos

O líder da Rede na Câmara, Alessandro Molon (RJ), afirmou em discurso no plenário que a eventual rejeição da denúncia contra o presidente Michel Temer na Câmara representaria uma forma de obstrução de Justiça por parte do Parlamento. Segundo Molon, a Câmara corre risco de colaborar com a impunidade e permitir troca de votos. "Será que o Parlamento será cúmplice (de Temer)? Será conivente com crimes?", questionou. "Os brasileiros estão cansados de ver o Parlamento passar a mão na cabeça de quem comete crimes e temos hoje a oportunidade de virar essa página."Para Molon, a denúncia contra Temer deve ter continuidade porque o peemedebista admitiu que recebeu clandestinamente o empresário Joesley Batista, dono da JBS, que posteriormente chamou de "criminoso". Molon considera que Temer recebeu Joesley em "um encontro clandestino, no porão, para tratar de temas espúrios".O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) criticou a suposta compra de votos por parte do governo para favorecer Temer durante a votação. O presidente precisa de 172 votos para barrar a denúncia e de 342 deputados presentes no plenário para que o caso seja apreciado rapidamente. "Falaram que era preciso fazer ajuste fiscal, teto de gastos, reforma trabalhista e da Previdência, mas dinheiro para comprar deputado eles têm. É isso que o povo precisa saber. Governo Temer é maior retrocesso da história do Brasil", declarou Valente.O deputado paulista disse ainda que os parlamentares que votarem a favor de Temer serão "coniventes com a corrupção".Após a fase de discursos e votação de requerimentos, o processo de votação da denúncia contra Temer já começou. Valente e Molon falaram como representantes dos parlamentares que são favoráveis à denúncia. Cada um discursou por cinco minutos.