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Começa 15ª Parada do Orgulho Gay em Copacabana

Evento foi aberto com discurso do Secretário de Direitos Humanos. Tema do desfile deste ano é a luta pela criminalização da homofobia

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  • Da Redação

Publicado em 14 de novembro de 2010 às 15:30

 - Atualizado há 2 anos

Redação CORREIO

Com discursos contra a homofobia e a favor dos direitos GLBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), teve início na tarde deste domingo (14) a 15ª Parada do Orgulho Gay, no Posto 6 da Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Segundo os organizadores, o desfile segue até o Leme e deve terminar às 20h.

“Esta é a 15ª Parada Gay no Rio. A continuidade do evento é importante para o desdobramento de políticas públicas. O combate à intolerância religiosa e à homofobia são duas pautas que estão sendo discutidas na secretaria”, declarou o secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, Ricardo Henriques, que participa do evento representando o governo do estado — o deputado estadual Carlos Minc, que também prestigia a festa, criticou o conservadorismo no segundo turno das eleições presidenciais.

Para o presidente do Grupo Arco Íris, Júlio Moreira, apesar dos avanços, a homofobia ainda é uma doença social: “O projeto de lei para a criminalização da homofobia tramita no Senado desde 2006, mas a pressão contrária da Igreja Católica e dos setores conservadores é muito grande. Infelizmente, nosso país ainda confunde religião com política”, afirmou Moreira.Para a Miss Rio de Janeiro, Malu Pinheiro, é importante curtir a festa, mas o público não pode esquecer a luta GLBT. “Beber, curtir e namorar é ótimo, mas estamos aqui para reivindicar nossos direitos”, destacou. 

Caubói e chicoteApesar da chuva, é grande o público que ocupa a Avenida Atlântica, orla de Copacabana. São 13 trios elétricos que animam a Parada entre os postos 6 e 5 da via. De acordo com a organização, são esperadas cerca de 1,2 milhão de pessoas.

Os amigos Félix de Assis, de 42 anos, e Fábio Belprado, 31, vieram de São Paulo especialmente para a Parada Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros) carioca. Com fantasia de caubói e chicote, os dois prestigiam o evento pela primeira vez.“Aqui no Rio o preconceito contra os homossexuais ainda é maior do que em São Paulo, mas acredito que está melhor a cada ano”, afirmou Assis.

A luta pela criminalização da homofobia é o tema da 15ª Parada Orgulho LGBT. De acordo com o representante do Grupo Arco Íris, Marco Aurélio Paes, o evento tem um caráter político. “As pessoas vêm para se divertir, mas sabem da importância da presença delas para que os gays conquistem cada vez mais os seus direitos”, explicou Paes.

O casal José Amilton, 33 anos, e Fernando Oliveira, 40, concordam com Paes e estão no clima do evento. Casados há um ano, continuam trocando beijos e abraços apaixonados. “Eu sou de Salvador e ele de Sergipe, moramos juntos em SP e, apesar de nunca termos sofrido preconceito, estamos aqui para lutar pela criminalização da homofobia”, contou Oliveira.