Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

'Descaso do início ao fim': família de Juliana Marins faz pressão para companhia aérea trazer corpo para o Brasil

Família denuncia que companhia aérea não confirmou até o momento quando trará o corpo para o Brasil

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 29 de junho de 2025 às 19:51

Juliana Marins
Juliana Marins Crédito: Reprodução

Desde que a brasileira Juliana Marins, 26 anos, caiu em uma trilha no vulcão Rinjiani, na Indonésia, a família da jovem não teve mais nenhum momento de paz. Primeiro, a agonia pelo resgate, depois a confirmação de que ela estava morta, seguida das burocracias para liberação do corpo. Agora, eles vivem um novo drama: mesmo a prefeitura de Niterói tendo arcado com o custo de R$ 55 mil pelo traslado do corpo para o Brasil, a companhia aérea está atrasando o processo.

A família de Juliana usou as redes sociais, neste domingo (29), para pressionar a empresa, já que o voo até o momento não foi confirmado. A mochileira morreu após cair em uma trilha no vulcão Rinjani, na Indonésia, e foi encontrada sem vida na última terça-feira (24).

Em stories publicados no perfil do Instagram criado para dar notícias a respeito da busca pela jovem, a família narrou mais um obstáculo que está enfrentando: "Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Brasil, para o aeroporto do Galeão (Rio de Janeiro). Porém, a Emirates de Bali não quer confirmar o voo!". Na postagem, eles lamentam que "é descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana [de modo] urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana para casa!".

Outra publicação na página informa ainda que já estava tudo certo com o voo. "Já estava confirmado, mas a Emirates em Bali não quer trazer minha irmã pra casa. Do nada o bagageiro do voo ficou 'lotado'. Pedimos que o descaso com Juliana acabe!" Ao jornal GLOBO, a irmã de Juliana diz que está 'muito difícil', e denuncia que corpo não foi embarcado por alegação de 'bagageiro lotado'.

"O voo que traria Juliana já estava confirmado, estando tudo pago e acertado, sairia de Bali no domingo, às 19h45. Porém, misteriosamente, o bagageiro ficou 'lotado' e a Emirates disse que só traria Juliana em outro voo, se fosse até São Paulo. Que não se responsabilizaria pela chegada dela no Rio", disse Mariana Marins, ao GLOBO.

A família contou ainda que a Emirates havia garantido o transporte até o aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, mas agora só aceita fazer o trajeto até São Paulo. “Tá muito difícil”, desabafou Mariana. "Parece proposital, já que o embalsamamento tem apenas alguns dias de validade. O medo é que, em nova autópsia, descubramos mais coisas?", questiona a irmã.

A Prefeitura de Niterói pagou, na quinta-feira, o valor de R$ 55 mil à família Juliana Marins para o translado do corpo da publicitária para o Brasil. Segundo sua irmã, Mariana Marins, o corpo de Juliana será sepultado em Niterói, cidade natal da jovem. No entanto, segundo Manoel Marins, pai de Juliana, que está em Bali acompanhando os trâmites do caso da filha, ainda não há data para que o corpo dela volte ao Brasil.