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Desenho de Glauco dado de presente à escola é furtado em São Paulo

Funcionário notou o sumiço na manhã de quarta-feira (17)

  • D
  • Da Redação

Publicado em 19 de março de 2010 às 21:38

 - Atualizado há 2 anos

Um desenho do cartunista Glauco, assassinado há uma semana em Osasco, desapareceu de uma escola de artes na Vila Mariana, Zona Sul de São Paulo.

Na 'parede da fama' da escola estão Lourenço Mutarelli, Will Eisner, Laerte, Angeli, nomes ilustres dos quadrinhos nacionais e internacionais. Mas Glauco não está mais lá desde a última quarta-feira (17).

O desenho foi feito por ele em 2002 e dado de presente à escola. “A gente tem essa parede da fama desde o fundamento da escola. Nós vamos preenchendo a parede conforme pegamos desenhos de artistas. Ninguém nunca mexeu lá. Tem gente viva e falecida, dos EUA, da Europa”, diz Marcelo Campos, quadrinhista e fundador da escola.

A parede da fama cobre a recepção inteira da escola. Visitada por muitas pessoas, tanto alunos quanto visitantes, a recepção raramente fica sem nenhum funcionário. “Aqui é um lugar aberto pra todo mundo que quer ver os desenhos. Não dá pra entender como um cara que gosta do trabalho do Glauco, que gosta de quadrinhos, possa ter feito isso”, diz Campos.

“A ilustração tinha um personagem parecido com o Geraldão, no mesmo estilo, sentado numa cadeira de praia com um copinho de drink em uma mão e um cigarro na outra, assinado por Glauco. ‘Para os amigos da escola, um abraço. Glauco’. Acho que era algo assim”, relembra Campos.

Para Campos, o assassinato de Glauco é uma grande perda. “O Glauco era um dos três maiores cartunistas do Brasil. O Laerte, o Angeli e ele formavam a grande tríade do humor. Eu gostava muito do trabalho dele. Achava muito legal ver a diferença de classe, a diferença de humor. Dentro da mesma história você sacava quando a piada era de um e quando era de outro”, diz o quadrinhista.

A morte de Glauco

Glauco e seu filho Raoni foram mortos a tiros durante a madrugada do dia 12, na residência do cartunista, em Osasco, na Grande São Paulo. No local, também funciona a Igreja Céu de Maria, seguidora do Santo Daime, da qual as vítimas eram adeptas. Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, o Cadu, suspeito de cometer os crimes, chegou a frequentar os cultos e era conhecido da família do cartunista. ele foi preso em Foz do Iguaçu quando tentava fugir do país. Em depoimento, confessou o crime. A polícia investiga a participação de um amigo dele, Felipe Iasi, que o levou de carro até o local. O jovem nega e diz que foi coagido. As informações são do G1.