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Empresário é preso após espancar companheira no elevador; agressão durou quatro minutos

Caso foi denunciado às autoridades pela mãe da vítima

  • Foto do(a) author(a) Larissa Almeida
  • Larissa Almeida

Publicado em 8 de agosto de 2025 às 12:38

Cléber Lúcio Borges, de 55 anos, agrediu a companheira, de 34 anos, no elevador do condomínio onde moram Crédito: Reprodução

Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que o empresário Cléber Lúcio Borges, de 55 anos, agrediu a companheira, de 34 anos, no elevador do condomínio onde moram, no Guará II, Distrito Federal. O caso ocorreu na madrugada de sexta-feira (1º).

O vídeo mostra a vítima chamando o elevador. Assim que as portas se abrem, Cléber já aparece desferindo um soco. Dentro da cabine, a mulher recebe mais golpes e chega a cair. Ao tentar reagir com tapas, é novamente atacada com socos e cotoveladas. A sequência de violência dura quase quatro minutos. No fim, o empresário deixa o elevador, enquanto a vítima, ainda caída, aciona outro andar.

Segundo a Polícia Civil, ela sofreu fraturas no rosto e edemas pelo corpo, permanecendo cinco dias internada em um hospital particular para se recuperar. Os médicos alertaram a mãe sobre a suspeita de agressão, e foi ela quem acionou as autoridades.

A vítima não registrou ocorrência nem pediu medidas protetivas, mas, conforme decisão do Supremo Tribunal Federal de 2012, crimes amparados pela Lei Maria da Penha podem ser investigados mesmo sem representação da mulher. Ao g1 do Distrito Federal, o delegado Marcos Loures afirmou que a polícia, o Ministério Público e a Justiça vão atuar “para garantir a segurança e preservar a vida” da vítima.

Ainda no hospital, a mulher disse ter sido agredida outras vezes e relatou que a briga começou na saída de um casamento, após um desentendimento sobre quem dirigiria o carro.

Cléber foi preso em flagrante na quarta-feira (6). Na casa dele, a polícia encontrou duas armas de fogo e grande quantidade de munição sem registro ou porte legal.

O empresário pagou fiança de R$ 25,9 mil pelo crime de posse ilegal de armas, mas permanece detido preventivamente por violência doméstica – crime que não permite liberdade mediante pagamento.

A defesa afirmou, em nota, que o caso “ainda está em apuração” e que se manifestará nos autos, reiterando a “idoneidade” do cliente”.