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Guarda é suspeito de puxar orelha de aluno em escola no interior de SP

Conselho Tutelar levou garoto de 12 anos à polícia para apresentar queixa Suspeito nega agressão, mas afirma que 'deveria ter arrancado orelha'

  • D
  • Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2011 às 22:01

 - Atualizado há 2 anos

O comandante da Guarda Municipal de Piedade (SP), Antônio Santi, é suspeito de ter puxado a orelha de um aluno de 12 anos da Escola Estadual Professora Theodora Camargo Ayres. Ele ficou irritado porque o estudante não queria ir para casa. Ele disse que fez o gesto por brincadeira e sem a intenção de agredir, mas o Conselho Tutelar do município denunciou o guarda municipal por agressão e abuso de autoridade. Santi corre o risco de ser processado civil e criminalmente e, ainda, de perder o cargo. Pai de quatro filhos e avô de três netos, Santi, de 70 anos, disse que o episódio foi um mal-entendido. 

"Não aconteceu nada. Foi um mal-entendido por causa de uma brincadeira. O menino estava irascível, dizendo que ia pegar uma faca para matar uma menina. Depois disse que ia ser bandido, pegar um três-oitão e sair por aí. Depois saiu chutando a mãe, agredindo a mãe. Eu falei: 'vai embora com sua mãe.' Peguei de leve na orelha dele. Devia ter arrancado a orelha dele", afirmou. ""Se fosse meu filho, meu neto, era diferente. Era um absurdo o que ele estava fazendo", afirmou.

O puxão de orelha ocorreu no dia 19 de abril, mas só chegou ontem ao conhecimento da Polícia Civil, depois que a presidente do Conselho, Sidnéia Ponsoni, foi à casa da família e tomou o depoimento do garoto. Ela convenceu a família a denunciar a agressão à polícia.

Segundo a conselheira, os familiares não tinham levado o caso adiante por medo de sofrer represálias. Um guarda municipal, que acompanhava o comandante, e dois funcionários da escola confirmaram a versão do garoto.

De acordo com a Polícia Civil, o menino estava fazendo guerra de bolinhas de papel com os colegas de classe, quando foi surpreendido pelo professor. Levado à diretoria, foi suspenso por cinco dias, porém, ao invés de ir para a casa, ficou na frente da escola. As informações são do G1.