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Presidente do PP visita Bolsonaro: ‘Não vou dizer que não estava triste’

Senador afirmou que visita foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal

  • Foto do(a) author(a) Tharsila Prates
  • Tharsila Prates

Publicado em 5 de agosto de 2025 às 21:50

Ciro Nogueira
Ciro Nogueira Crédito: Fábio Rodrigues Pozzebom/ Arquivo Agência Brasil

O senador e presidente do PP, Ciro Nogueira (PI), visitou na tarde desta terça-feira (5) Jair Bolsonaro (PL), que está em prisão domiciliar em Brasília, e disse que o ex-presidente é um grande brasileiro, um homem de bem, mas "não vou dizer que não estava triste". Segundo ele, a visita foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Fui autorizado pelo relator, ministro Alexandre, a visitá-lo, seguindo todas as normas. Encontrei esse grande brasileiro, homem de bem, não vou dizer que não estava triste, mas é uma pessoa que acredita muito ainda no nosso País e em Deus”, disse o senador, para quem "estamos vivendo um momento muito difícil na nossa democracia".

Ciro Nogueira ainda afirmou esperar que a situação seja superada "o mais rapidamente possível". Na casa de Bolsonaro, ele disse ter sido recebido por "dona Michele", mulher do ex-presidente, e que ela está bem. "Uma pessoa que acredita muito em Deus".

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro foi decretada por Alexandre de Moraes nessa segunda-feira (4) por descumprimento de medidas cautelares que haviam sido estabelecidas, como o uso de redes sociais por terceiros. O ex-presidente apareceu no Instagram do filho Flávio Bolsonaro falando à multidão que o apoiava durante manifestação na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

A prisão gerou uma série de repercussões, entre elas um protesto de parlamentares nesta terça-feira (5) que taparam a boca com um adesivo em alusão à censura, segundo eles, sofrida por Bolsonaro. Eles querem anistia geral e o impeachment de Alexandre de Moraes.

Defesa

Os advogados do ex-presidente Jair Bolsonaro se disseram surpreendidos pela decisão da prisão domiciliar e que o ex-mandatário "não descumpriu qualquer medida".

Em nota assinada por Celso Vilardi, Paulo Amador da Cunha e Bueno Daniel Tesser, eles afirmam que "em momento algum Jair Messias Bolsonaro foi proibido de conceder entrevistas ou proferir discursos em eventos públicos".

"Ele seguiu rigorosamente essa determinação. A frase 'Boa tarde, Copacabana. Boa tarde meu Brasil. Um abraço a todos. É pela nossa liberdade. Estamos juntos' não pode ser compreendida como descumprimento de medida cautelar, nem como ato criminoso." A nota encerra dizendo que a defesa apresentará recurso.