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Integrantes do PCC são sócios em mais de 250 postos de gasolina em quatro estados do país

Segundo as investigações, o PCC usa os postos de combustíveis para lavar dinheiro de outros crimes

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 4 de outubro de 2025 às 08:24

Megaoperação desmonta esquema com combustíveis que envolve PCC e Faria Lima
Megaoperação desmonta esquema com combustíveis que envolve PCC e Faria LimaMegaoperação desmonta esquema com combustíveis que envolve PCC e Faria Lima Crédito: Receita Federal Receita Federal

Quinze investigados pela Justiça de São Paulo por suspeita de lavar dinheiro para o Primeiro Comando da Capital (PCC) são sócios de 251 postos de combustíveis em quatro estados do país, a maioria em São Paulo. A maioria dos postos (233) fica em São Paulo, principalmente na Grande SP e na Baixada Santista. Outros 15 estão em Goiás, 1 em Minas Gerais e 2 no Paraná.

Quase metade (127) dos postos de gasolina opera sem bandeira, enquanto os demais estão vinculados a Ipiranga (52), Rodoil (33), BR Petrobras (29) e Shell (12). Nenhuma dessas distribuidoras foi alvo direto da operação. Segundo as investigações, o PCC usa os postos de combustíveis para lavar dinheiro de outros crimes.

Os números foram identificados em um cruzamento feito pelo G1 entre dados da Operação Carbono Oculto e a lista de estabelecimentos ativos da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Para chegar ao número de 251 estabelecimentos, o G1 cruzou os nomes de alvos que tiveram mandados de prisão e busca autorizados pela Justiça na Operação Carbono Oculto com a base pública da Agência Nacional do Petróleo (ANP), responsável pelo registro de postos ativos.

As distribuidoras de combustíveis reforçaram que não compactuam com irregularidades. A Ipiranga disse que atua contra o mercado ilegal e pediu acesso ao inquérito. A Rodoil afirmou que já rescindiu contratos com postos sob suspeita. A Vibra (marca Petrobras) destacou auditorias rigorosas e informou ter desligado mais de 100 estabelecimentos em São Paulo nos últimos dois anos. Já a Raízen (Shell) declarou que apura os relatos e tomará as medidas cabíveis.

O Ministério Público de São Paulo não informou se todos os 251 postos estão sob investigação, alegando sigilo. A Receita Federal afirmou que mais de mil estabelecimentos chegaram a ser utilizados pelo esquema criminoso, mas não divulgou a lista.