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Veja como funciona teste que identifica contaminação por metanol de forma rápida e barata

Pesquisa começou analisando cachaça, mas pode ser usada em outros destilados

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 4 de outubro de 2025 às 08:50

Veja como funciona método desenvolvido para identificar contaminação por metanol de forma rápida
Veja como funciona método desenvolvido para identificar contaminação por metanol de forma rápida Crédito: Reprodução/TV Globo

Pesquisadores da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) criaram um método rápido e barato para saber quando uma bebida está contaminada com metanol. O equipamento emite luz infravermelha na garrafa, que pode estar lacrada. A luz provoca uma agitação nas moléculas, e um software recolhe os dados, interpreta as informações e identifica qualquer substância que não faz parte da composição original da bebida, desde o metanol até a adição de água, para fazer o produto render mais.

A pesquisa começou analisando cachaça, mas pode ser usada em outros destilados. “Essa metodologia foi capaz de, além de identificar se a cachaça estava adulterada com compostos que são característicos da própria produção, ou se foi feita alguma alteração fraudulenta como água ou algum outro composto”, afirma David Fernandes, autor do artigo. A informação é do G1 PB.

Bebidas destiladas têm mais risco de adulteração por Sumaia Villela/Agência Brasil

O método detecta adulterações em poucos minutos, sem produtos químicos, com até 97% de acerto. A pesquisa começou em 2023 e, em 2025, os pesquisadores publicaram dois artigos sobre o método na revista “Food Chemistry”, uma das principais dedicadas à química e bioquímica dos alimentos.

Além de facilitar as análises em laboratórios, o equipamento pode ser utilizado por órgãos controladores. Mas, para isso, os pesquisadores estão tentando meios de produzir o método em grande escala e já estão desenvolvendo um novo mecanismo de segurança: um canudo que muda de cor ao entrar em contato com o metanol.

“A gente está desenvolvendo uma solução em que vai ter um canudo impregnado com a substância química, que ao contato com o metanol, ela vai mudar de cor. Isso vai fazer com que o usuário também tenha uma segurança de, quando estiver consumindo a bebida, de que a bebida não tem o teor de metanol”, diz Nadja Oliveira, pró-reitora de pós-graduação da UEPB.