Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Jovem morre após ser arrastada por carro de namorado enquanto segurava filha nos braços

Ana Carolina de Souza, 19 anos, ficou 54 dias internada em hospital de Curitiba

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 14 de maio de 2025 às 08:04

George Lucas Pereira Lins Fernandes foi solto doze dias depois após a prisão
George Lucas Pereira Lins Fernandes foi solto doze dias depois após a prisão Crédito: Arquivo pessoal

Uma jovem de 19 anos, identificada como Ana Carolina de Souza, morreu após ter sido atropelada pelo namorado, o vendedor George Lucas Pereira Lins Fernandes, de 25 anos. A vítima sofreu fraturas na cintura, nas pernas e hemorragias internas após ter sido arrastada por cerca de 120 metros em Apucarana, no norte do Paraná. A morte foi confirmada no último domingo (11), em Curitiba.

O crime aconteceu no dia 15 de março. Ana Carolina carregava a filha de dois quando foi atropelada pelo namorado. De acordo com testemunhas, ela conseguiu lançar o bebê ao perceber o impacto. A menina foi entregue à avó materna sem ferimentos após a avaliação médica. As informações são do O Globo.

Ana Carolina foi socorrida em estado gravíssimo e encaminhada ao Hospital da Providência, em Apucarana. Ela foi transferida para o Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba, onde passou por cirurgias e permaneceu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A vítima morreu após dois meses internada.

George foi preso no mesmo dia que atropelou a jovem. À polícia, ele disse não ter visto a namorada atrás do carro ao dar marcha ré. Ele também alegou não ter percebido o atropelamento e afirmou que o caso foi um acidente. Testemunhas, no entanto, relataram que pediram para ele parar o carro aos gritos. Ele disse que não escutou. George admitiu ter ingerido bebida alcoólica e ligou para alguns amigos perguntando se havia machucado alguém.

A Polícia Civil indiciou o vendedor no dia 21 de março por tentativa de homicídio qualificado por meio cruel. George foi solto doze dias após o crime. Caso o Ministério Público entenda que houve dolo, o vendedor poderá ser denunciado por homicídio qualificado, com pena prevista de 12 a 30 anos de prisão.