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Justiça de SP autoriza exumação do corpo de Marcos Matsunaga

Nova perícia deve determinar o exato momento da morte do executivo

  • D
  • Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 09:07

 - Atualizado há 2 anos

FolhapressA Justiça de São Paulo autorizou na terça-feira (15) a exumação do corpo do empresário Marcos Matsunaga, 42, para realização de nova perícia. O pedido foi feito pela defesa de Elize Matsunaga, 30. A nova perícia deve determinar o exato momento da morte do executivo, pois há dúvidas se ele morreu pelo tiro que atingiu sua cabeça ou se ainda estava vivo quando foi esquartejado. De acordo com a decisão do juiz Adilson Paukoski Simoni, da 5ª Vara do Júri da capital, o Ministério Público e os defensores de Elize terão três dias para apresentar outras questões a serem respondidas pelo perito, além de poderem indicar um assistente técnico para o trabalho. Após o prazo, o médico responsável terá dez dias para elaborar o novo laudo. Desde a primeira audiência, em outubro, o juiz Adilson Paukoski Simoni, ouviu os depoimentos do delegado Mauro Gome Dias, que concluiu o inquérito do DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa); Mauro Matsunaga, irmão de Marcos; Willian Coelho de Oliveira, detive contratado por Elize para filmar traição do marido; Horácio Rubem D'Abramo, amigos de Marcos; Amonir Hercilia dos Santos, babá da filha do casal; Valter Sergio de Abreu, delegado; Cecília Yone Nishioka, prima da vítima; e dois peritos, Jorge Pereira de Oliveira e Ricardo Salada. Crime O crime ocorreu em 19 de maio do ano passado, no apartamento onde o casal vivia, na Vila Leopoldina (zona oeste de São Paulo), e os pedaços do corpo de Marcos foram jogados em locais distintos de Cotia (Grande São Paulo). Segundo a defesa de Elize, ela matou Marcos após uma discussão na qual foi agredida por ele e também porque temia ficar sem a guarda da filha, em uma eventual separação do casal. A briga entre o casal começou porque Elize confrontou Marcos com a descoberta de uma traição por parte dele. Para a Promotoria, Elize matou e esquartejou o marido de maneira premeditada para se vingar porque era traída e também para ficar com R$ 600 mil de um seguro de vida da vítima. Elize é ré confessa e está presa desde o dia 4 de junho no Complexo Penitenciário de Tremembé (a 138 km de São Paulo). Ela é acusada de homicídio doloso triplamente qualificado (que serve para aumentar a pena), motivo torpe (vingança), recurso que dificultou a defesa da vítima e meio cruel. Em depoimento à polícia, Mauriceia afirmou que Elize comprou uma serra elétrica portátil no dia em que Marcos foi morto e esquartejado. O equipamento foi adquirido no Paraná, pouco antes de Elize, a filha e a babá retornarem para São Paulo. Em agosto, a Justiça negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa. A liminar do pedido de liberdade já tinha sido negada em junho.