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Líder do maior assalto do Brasil é baleado em tentativa de fuga no Ceará

Antônio Jussivan Alves, conhecido como Alemão, foi condenado a mais de 35 anos de reclusão por sua participação no roubo de R$ 164 milhões do cofre do Banco Central de Fortaleza em agosto de 2005

  • D
  • Da Redação

Publicado em 8 de agosto de 2017 às 10:34

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Imagem do túnel escavado pela quadrilha para o assalto ao BC (arquivo/Divulgação)

Acusado pela Polícia Federal como idealizador e líder do assalto de 2005 ao Banco Central de Fortaleza, Antônio Jussivan Alves, conhecido como Alemão, foi baleado na madrugada de hoje (8/8) ao tentar ser resgatado da Penitenciária Francisco Hélio Viana de Araújo, no município de Pacatuba, na Grande Fortaleza. Segundo a Secretaria de Justiça e Cidadania do Ceará, Alemão foi atingido durante uma troca de tiros com agentes penitenciários dentro da penitenciária. Eram por volta das  4 horas da manhã quando Alemão e um outro homem tentavam fugir. Os dois detentos foram levados para Instituto José Frota, onde estão internados. Até as 9h não tinha sido divulgado boletim médico dos pacientes, nem a identidade do segundo preso.

Além do assalto ao Banco Central (sentença superior a 35 anos de reclusão), Alemão também já foi condenado por outros crimes. em outros crimes, incluindo o de lavagem de dinheiro.

O assalto ao Banco do Brasil rendeu aos criminosos R$ 164 milhões e é até hoje o maior assalto da história do país. Até 2015, o caso teve 133 pessoas denunciadas em 28 ações penais. Ao todo, três quadrilhas participaram do crime. 

Na ação, os criminosos alugaram uma casa, de número 1.071 da rua 25 de Março, que ficava a 80 metros da sede do banco. Para não levantar suspeitas, uma empresa de fachada de venda de grama foi montada para justificar o fluxo de pessoas e saída de sacos de terra retirada do chão durante as escavações. Até brindes foram feitos e dados para conquistar os vizinhos. O túnel escavado era revestido por tábuas de madeira, sacos de areia e lonas plásticas e iluminada por lâmpadas e tinha até refrigeração.

Na noite do dia 5 de agosto de 2005, o grupo fez um furo na parte de trás do cofre e impediram a captação de imagens por meio de pedaços de madeira. Em seguida, os assaltantes fugiram com o montante já dividido para várias partes do país. O crime só foi descoberto na manhã segunda-feira seguinte, dia 8. Segundo o delegado que investigou o caso, Antônio Celso dos Santos, dos R$ 164,8 milhões levados entre os dias 5 e 6 de agosto de 2005, apenas R$ 40 milhões foram recuperados até 2015.