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Líder do PCC será transferido de Brasília para penitenciária de SP

Ele é condenado a 12 anos em regime fechado por lavagem de de dinheiro e por associação criminosa

  • Foto do(a) author(a) Perla Ribeiro
  • Perla Ribeiro

Publicado em 20 de junho de 2025 às 09:47

Apontado como substituto de Marcola no PCC é preso pela PF na Bolívia
Apontado como substituto de Marcola no PCC é preso pela PF na Bolívia Crédito: Reprodução/G1 SP

Apontado como um dos líderes do Primeiro Comando da Capital (PCC), o preso Marcos Roberto de Almeida, 55, o Tuta, deverá ser transferido da Penitenciária Federal de Brasília para a Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo. Ele foi recapturado na Bolívia em 16 de maio deste ano. Tuta foi internado na Penitenciária Federal de Brasília a pedido da DCI (Diretoria de Cooperação Internacional) da Polícia Federal. O juiz Hélio Narvaez, do Departamento Estadual de Execuções Criminais-1 (Deecrim-1) deferiu a custódia excepcional no Sistema Penitenciário Federal por 90 dias. As informações são do portal UOL.

A Secretaria Estadual da Administração Penitenciária (SAP) e o Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) se manifestaram favoráveis à remoção para um presídio estadual paulista. Antes disso, o juiz Francisco Codevila, da 15ª Vara Federal de Brasília, autorizou a internação do detento no presídio da capital federal. Na mesma unidade estão outros líderes do PCC, entre eles Marco Willians Herbas Camacho, 57, o Marcola, tido como chefe máximo da organização criminosa.

A SAP enviou ao Deecrim-1, no último dia 10, o ofício de número 041/2025, informando que "não indica no presente momento motivos ou elementos concretos que justifiquem a permanência de Tuta no Sistema Penitenciário Federal". No dia seguinte, a Promotoria de Justiça do Deecrim-1 também se manifestou, informando que "aguarda a transferência de Tuta para o sistema penitenciário de São Paulo, em unidade de segurança máxima (Penitenciária 2 de Presidente Venceslau), observando-se as características do preso".

Já no último dia 16, o procurador de Justiça aposentado Roberto Tardelli e Aline de Carvalho Giacon, ambos advogados de Tuta, protocolaram no Deecrim-1 ofício pedindo a revogação da medida cautelar de inclusão direta do cliente no sistema federal e a imediata remoção dele para unidade da SAP. Líder do PCC nas ruas, Tuta foi preso em um posto de identificação em Santa Cruz de la Sierra, onde tentava renovar o visto de seu Cartão de Identidade de Estrangeiro (CIE) com o nome falso de Maycon Gonçalves da Silva. Ele era procurado pela Interpol (Polícia Internacional).

O narcotraficante brasileiro contava com a ajuda de policiais bolivianos. Um deles, o major Gabriel Soliz Heredia, chefe da Força Especial de Combate à Violência (FELCV), foi preso e acusado de ter dado proteção ao criminoso do PCC. Câmeras de segurança filmaram Tuta abraçando o oficial. Os vídeos flagraram Tuta mantendo contato com duas pessoas. Uma delas era o major. A outra era um homem que usava camiseta branca. O oficial acabou identificado e preso. O narcotraficante do PCC foi entregue às autoridades brasileiras e transferido para a Penitenciária Federal de Brasília.

No Brasil, Tuta é condenado a 12 anos em regime fechado por lavagem de de dinheiro e por associação criminosa. O nome dele estava incluído na difusão vermelha da Interpol. As forças de segurança do Brasil têm informações de que outros líderes do PCC estão vivendo em Santa Cruz de La Sierra, onde moram em condomínios de luxo e contam com uma rede de proteção de policiais corruptos.

Entre esses integrantes estariam Pedro Luiz da Silva Soares, o Chacal, padrinho de Tuta no PCC, Patrick Uelinton Salomão, o Forjado, Décio Gouveia Luiz, o Décio Português, Sérgio Luís de Freitas Filho, o Mijão, André Oliveira Macedo, o André do Rap, e Sílvio Luiz Ferreira, o Cebola.