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Lula pede clemência por brasileiro condenado à morte na Indonésia

Em 2003, o instrutor de voo Marco Archer foi preso com 13,5 quilos de cocaína

  • D
  • Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2010 às 11:42

 - Atualizado há 2 anos

Condenado à pena de morte por tráfico de drogas na Indonésia, o instrutor de voo Marco Archer, de 42 anos, recebeu o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu clemência ao governo indonésio nesta quarta-feira (27). Archer foi condenado pela mais alta corte da justiça da Indonésia. Ele já tinha sido condenado em outros dois tribunais indonésios. Agora, a Corte Suprema confirmou a pena de morte no pelotão de fuzilamento.

Segundo o Itamaraty, é a primeira vez que um brasileiro é condenado à morte. De acordo com a lei na Indonésia, o governo do Brasil tem dois meses para enviar o pedido de clemência ao presidente Susilo Yudo-Yono.

Segundo informações do G1, o instrutor de voo foi preso no aeroporto de Jacarta, em agosto de 2003, com 13,5 quilos de cocaína. A droga estava escondida na estrutura de uma asa-delta. Archer confessou ter recebido a cocaína em Lima, no Peru. Disse também que a droga seria repassada para traficantes da Austrália.

São quase 20 meses de notícias difíceis para a família do brasileiro, que nasceu no Rio de Janeiro. Mas a pior delas foi recebida na terça-feira (26), por telefone. Archer, o único filho de Carolina Archer Pinto, ligou da Indonésia e falou sobre a condenação. A mãe do instrutor de vôo, funcionária pública aposentada, passou mal e chegou a ser hospitalizada na manhã desta quarta. “Fiquei a noite toda chorando, pensando, imaginando que meu filho vai ser fuzilado, é terrível para uma mãe”, lamentou Carolina.

A mãe acredita que um pedido de clemência, apoiado pelo governo brasileiro, ainda possa livrar o filho da pena de morte. Archer é o número 26 de uma lista de condenados que podem ser fuzilados a qualquer momento. “Ele foi condenado, deve pagar, mas não com a vida”, acredita a mãe do rapaz.

O professor de Direito Internacional da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Gustavo Senechal, diz que a família pode apelar para um outro recurso: o indulto, uma tentativa de mudança da pena aplicada. “O governo indonésio concordando, pode ter redução de pena, passa prisão perpétua, o que for. É uma questão de solicitar e é um direito do condenado pedir endosso”,

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