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Marina Silva abandona sessão no Senado após ataques e diz que não é 'submissa'

Sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado foi interrompida por briga

Publicado em 27 de maio de 2025 às 16:44

Marina SIlva foi convidada para participar da sessão
Marina SIlva foi convidada para participar da sessão Crédito: Divulgção/Agência Senado

A tarde desta terça-feira (27) foi marcada por confusão no Senado, em Brasília. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, abandonou uma sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado após uma série de embates tensos. Durante a sessão, a ministra e o senador Marcos Rogério (PL-RO) tiveram uma discussão, e o parlamentar disse que ela deveria “se colocar no seu lugar”. 

A frase aumentou ainda mais os ânimos do encontro, que tinha como foco a criação de unidades de preservação marinha na costa de estados amazônicos. Pouco depois, Marina Silva discutiu com o senador Plínio Valério (PSDB-AM), que é alvo de representação no Conselho de Ética por dizer que gostaria de enforcar a ministra. Nesta terça-feira (27), ele disse que ela não merece respeito. 

"Olhando para a senhora, estou falando com a ministra, e não com uma mulher", disse Plínio. "Eu sou as duas coisas", respondeu Marina. "A mulher merece respeito, a ministra, não", rebateu ele. Após o embate, Marina Silva levantou e abandonou a sessão. A ministra compareceu à comissão, como convidada, com o objetivo de prestar informações sobre estudos e reuniões realizadas para a criação de unidades de conservação marinha na Margem Equatorial.

Em resposta ao senador Marcos Rogério, presidente do colegiado, Marina Silva disse que não é submissa. "Você gostaria que eu fosse uma mulher submissa, e eu não sou", falou. Após ela se retirar, o parlamentar anunciou que, na próxima sessão da comissão, será pautada a convocação da ministra. Ou seja: ela será obrigada a comparecer.

Marina Silva comentou o caso durante a tarde, em entrevista à imprensa. "Eu me senti agredida fazendo o meu trabalho. Fui chamada para mostrar tecnicamente que as unidades de conservação, que estão sendo propostas para o Amapá, não afetam os empreendimentos", declarou.