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Da Redação
Publicado em 20 de setembro de 2017 às 14:58
- Atualizado há 2 anos
O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse hoje (20) que o Brasil saiu da “pior recessão da história” e que agora é o momento de investir no país. A afirmação foi feita no seminário Oportunidades de Investimentos no Brasil, promovido pelo jornal Finantial Times, em Nova York.>
“Agora é o momento que a economia vai começar a crescer, mas os preços ainda não refletem essa retomada”, disse o ministro. Meirelles destacou a aprovação da reforma trabalhista, o estabelecimento de um teto para os gastos públicos e a proposta de uma taxa de juros do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) mais alinhada com o mercado como fatores que melhoraram a situação do país. Além disso, segundo ele, o governo está empenhado em aprovar a reforma da Previdência.>
“Os agentes econômicos estão confiantes que estamos no trilho certo e a economia vai continuar crescendo”, disse.>
Perguntado sobre um vídeo nas redes sociais em que aparece pedindo oração a pastores pela geração de emprego e pela economia, o ministro respondeu que é preciso “juntar todo o apoio” da sociedade. “Evidentemente, eu falo muito para homens de negócios, banqueiros e investidores. Estou sempre falando com esses grupos. Decidi que também era um momento de falar com outras partes da sociedade também”, disse.>
Na semana passada, Meirelles recebeu para almoço em sua casa deputados da bancada de seu partido, o PSD. Ele foi convidado para ser candidato a presidente nas próximas eleições. Meirelles, no entanto, negou que seja pré-candidato.>
Recuperação gradual>
Mais cedo, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, disse, também em Nova York, que o crescimento econômico no Brasil está em recuperação gradual, depois de dois anos em recessão. Goldfajn afirmou que o impulso para a recuperação veio do crescimento do consumo, estimulado pelos ganhos de renda com a “forte desinflação”. “O próximo passo para um crescimento sustentável e equilibrado virá de novos investimentos”, disse.>
Em agosto, o governo federal anunciou concessões de aeroportos, rodovias e terminais portuários e privatizações, como da Casa da Moeda.>