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Pernambuco enterra Mestre Salu, um dos grandes nomes do maracatu

Ele morreu ontem (31), aos 62 anos, de arritmia cardíaca, em decorrência do Mal de Chagas

  • D
  • Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2008 às 20:11

 - Atualizado há 2 anos

Um dos grandes nomes do maracatu, o pernambucano Manoel Salustiano Soares, mais conhecido como Mestre Salu, foi enterrado hoje (1º), em Paulista (PE). Ele morreu ontem (31), aos 62 anos, de arritmia cardíaca, em decorrência do Mal de Chagas.

Há 20 anos, o mestre enfrentava a doença, que provoca o aumento do coração. Mestre Salu nasceu em Aliança, a 90 quilômetros de Recife, e, desde jovem, lutou pela preservação de manifestações culturais da Zona da Mata, como ciranda, coco, maracatu e caboclinho. Com seu estilo, o músico influenciou uma série de artistas pernambucanos como Siba, Chico Science e Antônio Nóbrega.

Fundador do grupo Maracatu Piaba de Ouro, Mestre Salu é considerado um ícone da cultura popular brasileira. Intuitivo e talentoso, ele envolveu platéias e fez milhares de pessoas dançarem sob os mais diversos gêneros musicais. Em 1997, ele participou, com o seu grupo, do Festival de Cultura Caribeña, em Cuba.

O músico gravou quatro álbuns: Sonho da Rabeca, As Três Gerações, Cavalo-Marinho, e Mestre Salu e a Sua Rabeca Encantada. O artista também foi assessor de Ariano Suassuna na Secretaria de Cultura de Pernambuco.

Em 2007, ele foi homenageado pelo seus 54 anos de carreira ao receber o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco.

(Com informações da Agência Brasil)