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Estadão
Publicado em 5 de agosto de 2024 às 18:26
Um motociclista morreu após colidir transversalmente com uma Porsche no quilômetro 70 da BR-116, em Teresópolis, no Rio de Janeiro, na madrugada de quinta-feira, 1º de agosto. O caso aconteceu apenas quatro dias após a morte de outro motociclista - Pedro Kaique Ventura de Figueiredo, na Avenida Interlagos, em São Paulo - atropelado por um carro de luxo da mesma marca. Em março deste ano, outro caso de morte envolvendo Porsche foi registrado no Tatuapé, na zona leste da capital paulista. >
Com a grande repercussão dos casos, a representante da Porsche no Brasil se manifestou. Em nota à imprensa, disse que "reafirma seu comprometimento com a segurança nas vias públicas e o respeito às normas estabelecidas no Código Nacional de Trânsito" Sobre o caso da Avenida Interlagos, também lembrou que "não possui qualquer vínculo com o motorista envolvido no acidente".>
"Investimos extensivamente em programas de treinamento de condução como forma de ampliar a segurança no uso dos automóveis Oferecemos também um amplo portfólio de oportunidades para utilização dos veículos em ambientes seguros e controlados", disse a companhia.>
Assim como nos dois casos de São Paulo, o acidente de Teresópolis também ocorreu durante a madrugada. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), sua equipe foi acionada por volta da 00h40 do dia 1º de agosto para atender à ocorrência.>
"No local, um homem apresentou-se como condutor do automóvel e foi encaminhado para a 110ª DP (Teresópolis). A investigação está sob responsabilidade da Polícia Civil", afirma a PRF. A Porsche envolvida era do modelo Boxster, na cor branca, avaliada em R$ 500 mil.>
Procurada pelo Estadão, a Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro disse que "diligências estão em andamento para esclarecer todos os fatos".>
Em São Paulo, ambos os motoristas dos Porsches envolvidos em morte no trânsito estão presos preventivamente, aguardando julgamento.>
Como mostrou o Estadão, a juíza da audiência de custódia de Igor Ferreira Sauceda, empresário que dirigia a Porsche, do caso da Avenida Interlagos, considerou que ele utilizou o veículo como arma. Segundo investigações, ele teria tido um "ataque de fúria" após o motoboy quebrar um de seus retrovisores, optando por persegui-lo.>
Já no caso Tatuapé, o fato do empresário Fernando Sastre de Andrade Filho ter saído do local do crime e estar dirigindo muito acima da velocidade permitida na via contribuíram para a sua prisão preventiva.>