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Professor da Universidade de Manaus é preso por suspeita de tráfico de mão e placentas

O professor da disciplina de Anatomia enviou órgãos a um "designer" indonésio que vende peças produzidas com materiais de tecidos humanos

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  • Da Redação

Publicado em 22 de fevereiro de 2022 às 21:47

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou uma operação para combater o tráfico internacional de órgãos humanos na manhã desta terça-feira (22), a Operação Plastina. Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão: um na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e outro na casa de um professor, suspeito do crime.

Segundo as investigações, um professor da disciplina de Anatomia enviou uma mão e três placentas humanas plastinadas para Singapura, no sudeste da Ásia. A plastinação é o procedimento da preservação de matéria biológica, que consiste em extrair os líquidos corporais através de um método químico, para resultar em tecidos secos, inodoros e duráveis. O receptor teria sido um famoso "designer" indonésio que vende peças produzidas com materiais de tecidos humanos.

A operação também cumpriu mandado de afastamento de função pública. Em nota ao g1, a UEA informou que um professor concursado da disciplina de anatomia foi afastado por 30 dias por suspeita de traficar órgãos humanos, após ordem da Justiça Federal.

De acordo com a instituição, foi realizada busca e apreensão pela Polícia Federal de um computador e de peças anatômicas tratadas por meio de plastinação, utilizadas como prática de ensino da disciplina, no laboratório de anatomia.

Crime

Segundo a PF, há indícios de que uma encomenda contendo uma mão e três placentas de origem humanas foi postada de Manaus, com destino a Singapura.

Caso seja condenado, o investigado poderá responder, na medida de sua responsabilidade, pelo crime de tráfico internacional de órgãos humanos, com pena de até 8 anos de reclusão.

O nome da operação é uma alusão ao procedimento utilizado pelo investigado para conservar os órgãos traficados.