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Líder religioso de matriz africana acusa padre de intolerância e de agredir sua esposa em cerimônia

Confusão foi registrada em vídeo

  • Foto do(a) author(a) Monique Lobo
  • Monique Lobo

Publicado em 16 de novembro de 2025 às 15:17

Padre é acusado de intolerância por religiosos de matriz africana
Padre é acusado de intolerância por religiosos de matriz africana Crédito: Reprodução

Uma cerimônia religiosa de matriz africana terminou em confusão após um padre aparecer no local. O caso aconteceu no último dia 2, dentro do Cemitério Morada da Grande Planície, em Praia Grande, no litoral de São Paulo.

A celebração pelo Dia de Finados do grupo de religiosos de matriz africana foi marcada às 14h, e a missa do padre para às 16h.

Padre é acusado de intolerância por religiosos de matriz africana por Reprodução

O líder religioso Leandro Oliveira Rocha, de 44 anos, revelou que, por volta de 15h30, o padre começou a gritar para que eles saíssem do local. "Se eu estivesse fora do meu horário, o que eu não estava, não dava o direito dele simplesmente me xingar, me insultar e agredir a minha mulher", disse em entrevista ao G1.

Os xingamentos, relembrou Leandro, foram de "macaco, nojento, imundo". "Isso é triste e feio [...] Nos tempos de hoje, não se admite isso", acrescentou.

Quando as ofensas começaram, a esposa do líder religioso começou a filmar. No vídeo, é possível ver o padre e ouvir pessoas pedindo respeito. Em um momento, ele passa pela esposa de Leandro e o celular cai. Ela afirma, no vídeo, que o homem bateu em sua mão. "Você é louco? Ele deu uma tapa na minha mão. Ele me deu um tapa", fala. Ainda é possível ouvir outra voz afirmando que "ele não pode fazer isso, isso é intolerância religiosa".

Leandro registrou um boletim de ocorrências na última segunda-feira (10). Em nota, enviada ao G1, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP)informou que o caso foi registrado como "ultraje a culto e impedimento ou perturbação de ato a ele relativo", e "injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, em razão de raça, cor, etnia ou procedência nacional".

Já a Paroquia de Nossa Senhora das Graças, responsável pela missa, informou, também em nota ao G1, a escala de horários destinava 60 minutos para cada instituição religiosa e a celebração das matrizes africanas "ultrapassava o horário de 15h30, quando o padre foi até um dos integrantes e pediu para que a cerimônia fosse concluída". Segundo a entidade, o objetivo era para preparar a missa.

Ainda segundo a paróquia, o padre "entrou com o grupo e permaneceu em silêncio durante todo o tempo, sem se dirigir a qualquer pessoa presente".

Tags:

Polícia Padre Confusão Religião Intolerância Religiões de Matriz Africana