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Suspeito de integrar grupo de extermínio e assassinar advogado se vestiu de padre para conhecer a vítima

Cinco pessoas foram presas pela Polícia Federal na investigação do caso

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 29 de maio de 2025 às 11:07

Antônio 9esquerda) teria executado Rodrigo (direita) Crédito: Reprodução

Antônio Gomes da Silva, que é investigado por integrar um grupo de extermínio e matar o advogado Rodrigo Zampieri, se vestiu de padre para conhecer a vítima. Ele foi preso nesta quarta-feira (28), em Cuiabá, durante uma operação da Polícia Federal. De acordo com informações do G1, os dois se conheceram algumas semanas antes do crime.

No entanto, as circunstâncias exatas desse encontro não foram divulgadas. Além de Antônio, outros quatro suspeitos de serem mandantes e coautores do assassinato também foram presos na operação desta quarta. Rodrigo Zampieri era um advogado que atuava em processos relacionados à posse de terra. Ele foi morto com 10 tiros em 2023, dentro do próprio carro, em frente ao escritório onde trabalhava.

A execução aconteceu após uma emboscada, quando um homem de boné aguardava Zampieri e efetuou os disparos. A suspeita é que o crime tenha sido cometido pelo autodenominado "Comando de Caça a Comunistas, Criminosos e Corruptos" (C4), um grupo de extermínio formado por militares da ativa e da reserva, que também oferecia serviços de espionagem de autoridades.

A Polícia Federal acredita que esse grupo esteja envolvido em um esquema de venda de sentenças no Tribunal de Justiça de Mato Grosso, que teria chegado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Durante a operação, os policiais apreenderam armas, munições e documentos, incluindo uma relação de armamentos, despesas e preços de serviços oferecidos pelo grupo.

Até o momento, a defesa de Antônio não se manifestou sobre a operação ou as suspeitas levantadas pela PF.