Suspeito presta depoimento e nega culpa na morte do turista alemão

Ele afirmou que tem uma canoa não motorizada, segundo os policiais

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  • Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2009 às 14:57

- Atualizado há um ano

Três suspeitos que estariam na embarcação que teria atingido o empresário alemão Christian Wölffer, na última quarta-feira (31), no litoral carioca, prestaram depoimento aos policiais da Delegacia de Paraty.

Segundo a polícia, um suspeito que chegou acompanhado de um advogado e da mãe, negou qualquer envolvimento no crime e disse que estava em uma pousada na Ilha Grande, também no Sul Fluminense, onde passou o réveillon. Ele afirmou que tem uma canoa não motorizada, segundo os policiais, e seria morador de Cunha, na divisa de Paraty com São Paulo, segundo as primeiras informações.

Ainda segundo a polícia, os nomes das três pessoas que prestaram depoimento na manhã deste domingo foram citados em informações passadas pelo Disque-Denúncia. Um casal que também foi ouvido afirmou que estava na Ilha Grande.

Agora, a polícia quer ouvir a dona da pousada onde os suspeitos dizem que estavam e confirmar o tipo de embarcação que um dos suspeitos possui.

O empresário paulista José Kalil Filho, que ajudou a socorrer o empresário alemão em seu bote também já foi ouvido pela polícia.

AtoresAinda de acordo com o investigador Luiz Carlos Batista, os atores Rodrigo Hilbert e Fernanda Lima, que ajudaram a socorrer Christian Wölffer no dia do acidente, estão muito abalados e não têm condições de prestar depoimento neste fim de semana. O casal e o empresário alemão estavam hospedados na mesma casa.Cortes das costasO Laboratório Técnico de Embalsamamento e Formolização, responsável por embalsamar o corpo de Christian Wölffer, informou que o atestado de óbito aponta que o empresário sofreu anemia aguda por hemorragia interna.De acordo com o laboratório, o corpo de Christian Wölffer apresenta dois cortes transversais nas costas, provavelmente causados por hélices de embarcação. A embalsamação do cadáver começou na sexta-feira e deve durar mais de 72 horas.

(Com informações do G1)