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Tratamento para dermatite atópica passa a ser oferecido pelo SUS; saiba como

Medida foi publicada no Diário Oficial da União

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 28 de maio de 2025 às 15:56

Saiba como buscar atendimento na rede pública
Saiba como buscar atendimento na rede pública Crédito: Divulgação

Pacientes que possuem dermatite atópica poderão contar com tratamento integral gratuito através do Sistema Único de Saúde (SUS). Três novos medicamentos foram incorporados, segundo consta no Diário Oficial de terça-feira (27). A condição crônica é caracterizada por coceiras e inflamações graves na pele. 

A partir de agora, quem convive com a doença pode receber mais duas pomadas para a pele (tacrolimo e furoato de mometasona) e um medicamento oral (metotrexato). As novidades permitem o cuidado desde as fases iniciais até quadros mais graves da doença e foram autorizadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec).

Entre 2024 e 2025, mais de 1 mil atendimentos hospitalares e mais de 500 mil ambulatoriais relacionados à dermatite atópica foram prestados na rede pública de saúde em todo o Brasil. O cuidado pode envolver consultas especializadas, exames e prescrição de medicamentos, de acordo com o quadro clínico apresentado.

Atualmente, a rede pública de saúde já oferece outras três opções de cuidado: duas pomadas para aplicação direta na pele, dexametasona creme (1 mg/g) e acetato de hidrocortisona creme (10 mg/g - 1%). Ambas são classificadas como de potência leve. Para casos mais graves, está disponível a ciclosporina, opção oral.

"A ampliação de acesso ao tacrolimo tópico para os pacientes do SUS é um benefício relevante, já que, por ser um medicamento de alto custo, seu acesso era mais restrito. O tacrolimo tópico e o furoato de mometasona poderão tratar pessoas que não podem utilizar corticóides ou apresentam resistência aos tratamentos até então disponíveis", explica o Ministério da Saúde. 

Outra novidade é o metotrexato, utilizado no manejo da dermatite atópica grave, principalmente para pacientes que não podem utilizar a ciclosporina, medicamento já disponibilizado na rede pública.

Como ter acesso 

Para ter acesso à assistência pública, basta procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência do paciente. A partir da avaliação clínica e se houver necessidade, ocorrerá o encaminhamento para consulta com especialista para diagnóstico preciso e definição da conduta terapêutica.