Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Mãe de jovem que morreu após comer bolinho envenenado é investigada

Lucas da Silva do Santos morreu neste domingo (20), depois de passar dez dias internado

  • Foto do(a) author(a) Yan Inácio
  • Yan Inácio

Publicado em 23 de julho de 2025 às 16:49

Lucas da Silva Santos
Lucas da Silva Santos Crédito: Reprodução

A mãe de Lucas da Silva Santos, jovem de 19 anos, que morreu após comer bolinhos de mandioca envenenados entrou na mira da Polícia Civil. Ela será investigada após o padrasto do jovem, Ademilson Ferreira dos Santos, confessar o crime.

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) aponta que a mulher comprou o chumbinho que foi colocado no bolinho a pedido do padrasto, mas não há provas de que ela sabia da intenção de Ademilson. Ele foi preso temporariamente e deve responder por homicídio.

Lucas morreu no domingo (20), após dez dias internado no Hospital de Urgência de São Bernardo do Campo, na Grande São Paulo. O jovem foi sepultado nesta terça-feira (22).

Lucas da Silva Santos por Reprodução

Relembre o caso

O jovem e seus pais comeram o petisco por volta das 20h do sábado (12), mas só Lucas passou mal. Ele foi levado para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde foi constatado o envenenamento.

Ademilson tentou colocar a culpa na irmã, Cláudia Pereira dos Santos, responsável por preparar os bolinhos. Segundo a delegada Liliane Doretto, responsável pelo caso, foi o padrasto de Lucas da Silva Santos quem entregou os bolinhos para cada um dos familiares.

Um pastor evangélico da igreja que Lucas frequentava entregou à delegacia que investiga o caso prints de uma conversa com Ademilson. As mensagens apontam que o padrasto tinha um comportamento diferente com o jovem porque ele não queria mais viver na casa.

“O próprio Ademilson escreveu dizendo que não aguentava mais aquela conduta indisciplinada do Lucas, diga-se entre aspas, indisciplinada, porque ele não queria mais viver na casa. Ele, então, atentou contra a vida do rapaz para que o impedisse de tomar um rumo que não fosse aquele que ele determinou”, revelou a delegada Liliane Doretto.

“Ele mantinha um comportamento diferente com o enteado Lucas, e esse padrão se repetiu quando soube que o menino planejava sair de casa”, completou.