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Como o cabelo impacta a autoestima: da História ao transplante capilar moderno

Sansão tinha sua força nos cabelos; Cleópatra usava o penteado como expressão de realeza; e até hoje, o cabelo continua sendo uma linguagem silenciosa que traduz quem somos e o que queremos comunicar

Publicado em 4 de dezembro de 2025 às 05:00

Desde os tempos mais remotos, o cabelo ocupa papel simbólico na construção da identidade e autoestima. Mais do que um atributo estético, sempre foi elemento de expressão, status e poder. Reis e rainhas ostentavam coroas sobre cabeleiras imponentes, representando autoridade e distinção. Em diferentes culturas, os fios bem cuidados são sinônimo de vitalidade, fertilidade e prestígio. Não é à toa que a queda dos cabelos pode significar perda da autoconfiança.

Os fios sempre contaram histórias — de status, espiritualidade, maturidade e até de resistência. Sansão tinha sua força nos cabelos; Cleópatra usava o penteado como expressão de realeza; e até hoje, o cabelo continua sendo uma linguagem silenciosa que traduz quem somos e o que queremos comunicar.

Vivemos em uma era em que imagem e autopercepção caminham lado a lado. O cabelo segue sendo parte essencial dessa construção — especialmente para mulheres, que enfrentam diariamente pressões sociais sobre padrões de beleza e sucesso. Os fios representam liberdade, feminilidade e, sobretudo, poder. Um corte, uma cor ou o simples ato de recuperar o que foi perdido pode significar uma virada de página, recomeço ou uma afirmação de quem se é.

Mulheres em posição de liderança conhecem bem o impacto que a imagem exerce em sua trajetória. O cabelo, nesse contexto, funciona quase como uma extensão da voz: comunica segurança, personalidade e autoridade. Não por acaso, executivas, políticas e artistas têm nos fios uma ferramenta de expressão que vai além do espelho — é uma linguagem silenciosa, mas altamente poderosa.

Na estética avançada, especialmente nas técnicas de transplante capilar, observamos o quanto a recuperação dos fios transforma não apenas a aparência, mas também a forma como cada pessoa ocupa seus espaços. A medicina atual tornou o transplante mais acessível e natural, com métodos como o FUE, que utiliza unidades foliculares do próprio paciente e permite resultados discretos, sem longos períodos de recuperação. Para homens e mulheres que convivem com a calvice ou quedas acentuadas, esses avanços representam mais do que uma solução estética: devolvem liberdade e a sensação de reconhecimento diante do espelho. A reconstrução capilar passa a ser também uma reconstrução emocional, um resgate da confiança que tantas vezes se perde junto com os fios. O indivíduo passa a se enxergar inteiro novamente.

O espelho deixa de ser um lembrete diário de frustrações e inseguranças. Porque, no fim, cuidar do cabelo é também cuidar da autoestima. E autoestima é o que nos move a ocupar nossos espaços — com a cabeça erguida, os fios ao vento e a certeza de que saúde e beleza podem caminhar juntas na conquista dos nossos melhores sonhos.

Amanda Gurgel é médica responsável pela Rio Concept Salvador

Tags:

Cabelos Saúde Transplante Capilar