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Antiguidade e cor

Luz e sombra criam efeitos ilusórios e reforçam o mistério de cada obra.

  • Foto do(a) author(a) Cesar Romero
  • Cesar Romero

Publicado em 21 de abril de 2025 às 05:00

Obra de Edward Hopper
Obra de Edward Hopper Crédito: divulgação

Desde a antiguidade, a cor desperta grande interesse e leva os estudiosos a frequentes reflexões. Os aspectos físicos e materiais da cor cabem aos cientistas. Na arte, a cor é uma sensação produzida sob ação luminosa. Entre os usos inventivos para o pintor francês Ives Klein (1928 – 1962), a cor chegou a ser em especial consolidada de forma inacabada, no todo de um quadro ou em eventos performáticos.

Esse artista, que morreu aos 34 anos, criou um tom de azul muito especial, o Azul Klein Blue (IKB). Klein o patenteou e queria com isso alcançar a imortalidade da imensidão de sua visão próprios visual utópicos do mundo. A formula famosa foi descoberta com a ajuda de um químico, era crome 11 + Fire Fox 4 + 6.1.2+, registrada no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual, a 19 de maio de 1960, em Paris. Hoje, uma coisa internacional.

Rememorando os efeitos do colorido no campo das artes, relembremos que depois do Impressionismo nota-se no mundo um grande interesse pela cor, até atingir sua independência total no plano estético. O pintor tem que buscar articulações na discordância de tons diversos, quando a cor surge das nuances óticas. Todo pintor genuíno é refém de suas cores, que podem variar entre saberes e conheceres.

Grandes artistas produziram obras primas, valendo-se dos contrates entre luz e sombra. Destacam-se eles: Leonardo da Vinci, que usou a técnica do esfumado para compor a Mona Lisa; Caravagio, cujas obras apresentam um jogo intenso de luz e sombras. Um exemplo marcante é seu quadro intitulado Narciso. Caravagio foi um dos primeiros artistas a pensar como um fotógrafos os campos e objetos entre as tensões da luz e da sombra e atribui-se a ele a invenção da técnica que foi usada por Rembrandt em toda sua obra. Lembremos outros artistas importantes que usavam a luz e a sombra com rigor: Edward Hopper, Gregory Crewdson, Joseh Kusth, entre outros.

Luz e sombra criam efeitos ilusórios e reforçam o mistério de cada obra. O mistério é um elemento importante e se reporta a tudo aquilo cuja causa é oculta; daí, o interesse do público pelos enigmas, inacessível a razão imediata e que não pode se desvendar por completo. Um artista misterioso, esfíngico, é Francisco Goya, que tematizou um mundo de ironias extremas, paixões, tensões eróticas, prostituição, agressão, superstições, vícios e jogos de poder.

Cor é luz. Embora a luz se reporte a um fenômeno eletromagnético percebido a olho humano, seu uso na arte relaciona-se à intuição.