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Destaques da Bahia

A tendência natural das artes é o esquecimento; ficar na história é exceção das mais raras num mundo de 7,8 bilhões de habitantes

  • Foto do(a) author(a) Cesar Romero
  • Cesar Romero

Publicado em 2 de setembro de 2024 às 05:00

Obra de Sônia Castro
Obra de Sônia Castro Crédito: divulgação

Existem artistas, críticos, historiadores e fatos que deram à Bahia notável contribuição para as artes plásticas e que merecem registros, estudos aprofundados e publicações para que não se faça morta a memória baiana. A tendência natural das artes é o esquecimento. Ficar na história é exceção das mais raras num mundo de 7,8 bilhões de habitantes.

Alguns exemplos na Bahia:

Presciliano Silva (1883-1965) – professor, desenhista e pintor. Foi aluno e professor da EBA/Ufba. Esteve por três anos em Paris, estudando na Academia Julien (1905 a 1908). Deu a mais importante interpretação pictórica brasileira aos interiores da arquitetura religiosa do século XVIII.

José Guimarães (1899-1969) – pintor e desenhista. Sem dúvida alguma, o primeiro pintor moderno da Bahia. Foi aluno da Escola de Belas Artes, formando-se em 1927. Ano seguinte, obteve bolsa do Governo do Estado para estudar na França, na Academia Julien. Volta ao Brasil em 1932, quando realizou uma individual, que foi um marco nas ideias modernista na Bahia, mas desagradou a muitos. Guimarães desestimulou-se, e transferiu-se para o Rio de Janeiro. Suicida-se em 1969.

Genaro de Carvalho (1926–1971) - pintor, desenhista e tapeceiro. Um dos pioneiros da renovação artística baiana. Em 1949, foi estudar na França, aluno de Andre Lhote na École Superiurere des Beaux – Arts de Paris. Lá participou dos Salões do Outono, de Maio e dos Independentes. Foi influenciado por Jean Lurçat. Em 1955, abriu o primeiro atelier de tapeçaria no Brasil.

Lygia Sampaio (1928-2023) – desenhista, pintora, retratista, ilustradora. Única figura feminina no movimento modernista da Bahia. Em 1950, obteve menção honrosa em desenho no Salão Baiano de Belas Artes e no ano seguinte em pinturas.

Sonia Castro (1934) – pintora, desenhista e gravadora. Premiada na 1ª Bienal Nacional de Artes Plásticas com prêmio de aquisição em 1966 e, ano seguinte, como melhor gravador nacional em 1968. Elevou a gravura baiana a altíssimo nível inventivo e técnico. Teve grande prestígio nacional.

Carlos Chiacchio (1884-1947) - foi o pioneiro da crítica de arte baiana. Formou-se em Medicina e exerceu múltiplas atividades relacionadas à cultura. Entre 1928 a 1946, escreveu na grande imprensa, ressaltando o que havia de importante em artes plásticas. Dentre suas publicações destacam-se aos livros Biocrítica (1941) e Modernistas e Ultramodernistas (1951).

José Valladares (1917-1959) - jornalista, museólogo, historiador de arte e crítico. Foi bolsista da Fundação Rockffeller, nos EUA, onde fez cursos de História da Arte e Museológica. Foi o idealizador do Museu de Arte Moderna da Bahia.