Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 15 de junho de 2013 às 08:04
- Atualizado há 2 anos
Tuca Fernandes ainda não sabe quando entrará em estúdio para gravar um novo CD, mas resolveu brindar os fãs com músicas inéditas. Um ensaio do cantor com sua banda, em estúdio, foi todo gravado e as composições serão apresentadas pela internet, em vídeos dirigidos pelo fotógrafo e cineasta Pico Garcez. Foi uma farra no estúdio. Tuca cantou 11 canções. Nove delas, inéditas. Duas já caíram na rede: Loucuras de Verão, de Guga Fernandes e Oséas Marques; e Lindo Filme, de Reudes Nogueira e Pits. Elas podem ser ouvidas no canal oficial do cantor no Youtube, na fan page e no site do artista. A ideia é que todos os dias entrem, pelo menos, dois novos vídeos no ar. Mas o projeto não acaba por aí. Em breve, dirigido por Pico Garcez, Tuca gravará clipes de duas músicas. A ideia é que os novos hits estejam no próximo álbum do baiano.>
Tuca Fernandes grava ensaio, no estúdio WR: vídeos, commúsicas inéditas, apresentados na internetÀ Vera Símbolo sexual, nos anos 70, casada por 13 anos com Jece Valadão, conhecido como o "machão do cinema nacional", Vera Gimenez diz que sabia que o marido a traía, principalmente com as empregadas de sua casa. A revelação foi feita à revista Joyce Pascowitch, que começa a chegar às bancas neste fim de semana. Sobre os últimos anos de vida do ator, ela diz: “Ficou broxa e virou evangélico”. Vera também admite que nem sempre foi fiel a seus parceiros. “Quando vi que me traíam, passei a transar com outros também”, conta. "Dei mesmo. Quem diz que não transou com todo mundo nos anos 70, está mentindo”, dispara a atriz, de 64 anos.Vera Gimenez solta o verbo, diz que foi traída e traiu: "Dei mesmo"Tem mais...Só não fale em pornochanchada perto de Vera Gimenez. Ela reage. “O que eu fazia no cinema era comédia. Não tinha maldade nem pornografia. Eu não ficava nua”, garante. Mãe da apresentadora Luciana Gimenez, Vera admite que nem sempre assiste ao programa da filha, o Superpop, na Rede TV. Só vê "quando está interessante, quando não, mudo o canal”.ReencontroVirgínia Rodrigues é a próxima convidada do Espelho, programa comandado por Lázaro Ramos, no Canal Brasil, que vai ao ar às segundas-feiras. “Lázaro e eu fizemos parte do Bando de Teatro Olodum na mesma época. Fiquei de 1994 a 1996. Saí antes dele”, conta. No papo com o conterrâneo, a cantora falou sobre o primeiro contato com o teatro e a música erudita, e sobre sua origem humilde. A pedido do ator e apresentador, Virgínia cantou Querubim, de Carlinhos Brown, que ela gravou em seu primeiro disco, Sol Negro, de 1997. O encontro aconteceu num hotel, em Copacabana, no Rio. “Foi divertido".BaianeiraMariene de Castro foi convidada para uma edição do Esquenta, programa de Regina Casé, na Globo, que faz homenagem a Minas Gerais. A cantora misturou seu sotaque baiano ao de mineiros famosos, como Milton Nascimento, por causa de seu último trabalho, o CD Ser de Luz, em que canta músicas que foram sucesso na voz de Clara Nunes, que nasceu no interior de Minas. A gravação não tem data para ir ao ar.(Coluna com Priscila Borges e Victor Villarpando)>
Cinema não combina com pipoca, por Telma Alvarenga>
Quem foi que inventou que cinema combina com pipoca, amedoim e afins? Se a delícia de sentar na sala escura é justamente ser transportado para a telona, entrar no filme, como se fizesse parte dele, sentir as emoções dos personagens, prender a respiração com o silêncio de uma cena de suspense e... croc croc croc... A vizinha mastiga, sem cerimônia e de boca aberta, um punhado de pipoca e tritura junto toda a magia daquele momento. Eu me ajeito na cadeira, olho para o lado, em direção ao saco de pipoca e respiro aliviada: está quase no fim.Fugindo da polícia, João do Santo Cristo (o óoootimo Fabricio Boliveira) entra pela janela no quarto de Maria Lúcia (Isis Valverde). Os dois não se conhecem. Tensão. Depois que ele tapa a boca da moça, para impedir que ela grite, os dois ficam em silêncio, se olhando, assustados... Passam alguns segundos assim, olho no olho, sem dizer nada. Ele tira o revólver da cintura para depositar na penteadeira e... crac, crac, crac. É a vizinha amassando o saco de papel. Ufa. Ao menos acabou de comer. "Agora, vou poder me transportar para o filme, sem interferências do mundo externo", pensei. Ledo engano. A moça de boca nervosa comeu durante toda a sessão de Faroeste Caboclo, fazendo barulhinhos variados, que tiravam a minha concentração a toda hora. Por que ela não alugou um DVD, meu Deus? Por que não ficou em casa, refestelada no sofá e perto da geladeira, para mastigar à vontade. Na sala escura, até uma maçã, dentro de um saco plástico, sacou da bolsa, para (nhoc, nhoc, nhoc) comer, durante o filme. E isso não é ficção. A cidadã ainda comentava as cenas com a amiga do lado. Aff.Claro que já aconteceu de eu chegar com fome, não dar tempo nem de tomar um café, e comprar um saco de amendoim. Mas ju-ro que tento comer antes de o filme começar, ainda nos trailers. E tomando cuidado para fazer o mínimo possível de barulho. Amassar o saquinho vazio? Nem pensar. O barulhinho que esse gesto produz, dentro de uma sala de cinema, numa cena silenciosa, pode ser bastante desagradável para os vizinhos. O saquinho vai para dentro da bolsa e de lá só sai quando o filme acaba e encontro uma lata de lixo.Muita gente vai achar exagero. Mas cada vez mais tenho certeza de que pequenos gestos, multiplicados, podem provocar grandes e positivas mudanças. O episódio do crac crac croc croc nhoc nhoc na sessão de Faroeste Caboclo, no Espaço Unibanco - Glauber Rocha, me lembrou uma história dos anos 1980, inesquecível e hilária, com lugar cativo no filme da minha vida. Quer dizer, hilária agora. Na época, foi trágica. Eu e uma amiga resolvemos, num domingo, fazer um jejum à base de líquidos. Durante 24 horas, não comeríamos nada, só beberíamos água e sucos. Para nos distrair da fome, resolvemos ver o longa-metragem sobre a vida de Gandhi. Tinha três horas de duração e o líder indiano, que jejuou tanto, como forma de protesto, nos serviria de inspiração e nos ajudaria a enfrentar as tentações. Pois o filme mal tinha começado e uma senhorinha, sentada ao meu lado, sacou um tupperware da bolsa, com um baita sanduíche. Caímos na gargalhada.>