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Documentário Samba Riachão ganha versão restaurada na tecnologia 4K

Um sessão especial será realizada, no dia 10 de maio, na nova Sala Walter da Silveira

  • Foto do(a) author(a) Osmar Marrom Martins
  • Osmar Marrom Martins

Publicado em 6 de maio de 2025 às 13:39

Riachão
Riachão Crédito: Divulgação

Passados 24 anos da estreia no Festival de Brasília em 2001, o filme documentário Samba Riachão, do cineasta, compositor e publicitário baiano Jorge Alfredo, volta a cartaz com cópia restaurada em tecnologia 4K. No próximo dia 10 de maio haverá uma pré reestreia na nova Sala Walter da Silveira, às 17h, com a presença do diretor, parte do elenco e equipe técnica dentro do projeto Cine Gerasol.

Jorge Alfredo não esconde o quanto essa novidade o deixou muito feliz. Em conversa com o CORREIO ele revelou: “Tinha e tenho planos de colocar novamente Samba Riachão nas telas dos grandes festivais e mostras por onde ele passou na sua exitosa trajetória e quiçá no Circuito Comercial. Mas, quando Solange Lima me convidou para o Cine Gerasol, não tive dúvidas. Geraldo Moraes, meu querido amigo deve estar satisfeito. O projetor da Sala Walter da Silveira é ponta de linha e Solange e Geraldo amigos de longas datas e lutas associativas”.

Segundo a sinopse: “Samba Riachão reúne em 80 minutos de história, gente muito especial, que reunida pela primeira vez, nesse documentário, fala de uma trajetória que atravessa e fascina gerações. Dos primeiros mestres à Bossa Nova, da Tropicália à Axé Music, o samba como forma central da Música Popular Brasileira.

E mais: pontua a história do samba com a trajetória de Clementino Rodrigues, o popular sambista baiano Riachão, 80 anos de idade. Cada macaco no seu galho. Malandro possuído pelo samba. Cronista musical da cidade, que vivenciou todas as transformações no mercado de música popular e dos meios de comunicação durante o século XX.

O elenco que participou do Samba Riachão dando depoimento ou cantando é estelar. Com Dorival Caymmi, Tom Zé, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Armandinho, Carlinhos Brown, Bule Bule, Daniela Mercury, Tuzé de Abreu, Gang do Samba, Dona Edith do Prato, Chula de São Brás, Gerônimo, Clarindo Silva, Lampirônicos, Cid Teixeira, Antonio Risério, Perfilino Neto, Guido Guerra, França Teixeira, Eduardo Safhira, José Jorge Randan, Mário Canário e Oscar Santana.

Nascido Clementino Rodrigues, em 14 de novembro de 1921, Riachão faleceu aos 99 anos, em 30 de março de 2020. Foi um dos mais importantes sambistas de uma geração que teve nomes como Batatinha, Panela, Walmir Lima entre outros bambambãs. Seu maior sucesso foi Cada Macaco no seu galho, gravado por Caetano Veloso e Gilberto Gil, Vá Morar com o Diabo, na voz de Cássia Eller e Pitada de Tabaco.

Para quem não sabe, Jorge Alfredo ficou conhecido nacionalmente nos anos 1980 quando participou do Festival MPB Shell com a música Rastapé ao lado de Chico Evangelista. Ele também é o autor da música Vestido de Prata gravada por Paulinho Boca de Cantor e Era Encarnação. E teve sua música Rato Miúdo, gravada por Gilberto Gil para o álbum Refazenda, de 1975 na época censurada e só liberada 40 anos depois