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Donaldson Gomes
Publicado em 20 de setembro de 2019 às 04:30
- Atualizado há um ano
O edital para a construção da Ponte Salvador-Itaparica, lançado na última quarta-feira, confirmou a diminuição na altura da obra para 85 metros. Em papo exclusivo com o Farol Econômico, o secretário de Infraestrutura do Estado, Marcus Cavalcanti, explicou que a definição se deu por uma questão de economia. "O custo da obra cai em R$ 1 bilhão", diz. Mas ele lembra que a modificação foi de um parâmetro mínimo, o que significa que o eventual investidor pode entender que é melhor fazer a ponte com mais de 85 metros. "Nós definimos que não aceitamos com menos que isso, com mais, se houver viabilidade, pode ser feito". O temor é que a altura menor prejudique o acesso de alguns tipos de embarcações, principalmente plataformas para a exploração de petróleo, a estaleiros na Baía de Todos os Santos. Cavalcanti acha o temor é injustificado. "Nenhum navio ultrapassa essa altura. E plataforma de petróleo, o problema seria para fazer manutenção. Temos que saber se o nosso negócio é fazer manutenção", diz. Ainda assim, ele diz que o flare, a torre que é usada para queimar gás, poderia ser desmontado para a passagem dos equipamentos. "É preciso entender que subir a altura da ponte é muito mais caro que desmontar e montar uma estrutura de uma plataforma", defende.
Como será? Marcus Cavalcanti diz que o projeto vai sair da Via Expressa, atravessa a ilha numa via paralela à BA-001, duplicada até a Ponte do Funil. Está prevista uma PPP de 35 anos, sendo que a empresa tem um ano para fazer o projeto, conseguir as licenças necessárias e fazer as contratações financeiras. Além disso, serão mais quatro anos de obra e 30 anos de operação. O estado fara um ressarcimento de R$ 1,5 bilhão em fundo que será constituído para dar liquidez à obra. "Não é um fundo garantidor é um fundo financeiro para dar uma segurança econômico-financeira para o projeto". Para Cavalcanti, isso dá mais segurança para o banco que vai financiar a construção. O financiamento estrangeiro será uma das possibilidades, mas com limitação a um valor máximo de US$ 350 milhões. O secretário não quis falar sobre o volume de investimento total no projeto, porque espera que haja uma competição entre os interessados na obra. "Vai vencer aquele que exigir a menor contraprestação do estado", diz. Mas fala-se informalmente em um volume total de investimentos pouco acima dos R$ 5 bilhões.
Leilão A entrega das propostas está prevista para o dia 21 de novembro a entrega das propostas na B3, a bolsa de valores de São Paulo, e o leilão será realizado no dia 25. A partir da próxima segunda-feira serão disponibilizados os elementos complementares para os interessados no projeto.
O ferro do Paramirim A licitação da CBPM para selecionar uma empresa para produzir minério de ferro na região do Vale do Paramirim está mexendo com a turma da mineração. O edital foi lançado no início de setembro e o prazo para recebimento de propostas se encerra em 8 de novembro. A previsão é de um investimento mínimo de R$ 2 milhões para a realização de pesquisas complementares na área nos próximos dois anos. Os trabalhos da CBPM demonstraram a presença de ferro com teores acima de 40%. A área está coladinha com o projeto do geólogo baiano João Carlos Cavalcanti na região e o que se diz é que ele é um dos interessados no negócio. Mas não é o único. Vai ter disputa pela área.
Save Energia A Ambev está oferecendo uma plataforma online e gratuita para ajudar outras empresas a reduzirem o consumo de energia elétrica em suas operações. O programa compartilha boas práticas acumuladas pela cervejaria que, nos últimos oito anos, diminuiu seu índice de consumo de energia em 13%. O passo a passo é simples: a empresa se cadastra, responde algumas perguntase recebe um diagnóstico do seu consumo de energia. Em seguida, a ferramenta gera um plano de ação personalizado para a realidade da companhia, com tarefas e orientações claras para economizar. A partir disso, a empresa pode monitorar periodicamente os resultados e estabelecer metas de redução.
Lendico Em um ano, entre os meses de julho de 2018 e de 2019, a Lendico, fintech de crédito pessoal, registrou um aumento de 74% no volume de recursos emprestados aqui na Bahia. Segundo a empresa, 35% dos empréstimos tiveram como justificativa o pagamento de dívidas.
Terceiro A Feira da Casa Própria, de hoje a domingo no Shopping da Bahia, é o terceiro evento do tipo este ano, patrocinado pela Caixa. São mais de 4,5 mil imóveis à venda, de 15 incorporadoras. É um bom sinal em um setor que é tão importante para a economia baiana.