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Flavio Oliveira
Publicado em 18 de novembro de 2023 às 16:00
Apesar do desgaste provocado pelo uso indiscriminado, caos ainda é a melhor palavra para definir o que pode ocorrer no planeta Terra entre 2024 e 2025. Outra palavra que se adequar ao pior cenário previsto pelo cientista e professor Peter Becker é apocalipse: a internet deixará de funcionar por meses, assim como sistemas de comunicação via satélite e de geolocalização (GPS); as redes elétricas sofrerão panes constantes.>
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Becker estuda a atividade solar e participa de um projeto com a Universidade George Manson e o Laboratório de Pesquisa Naval, nos Estados Unidos, que tem o objetivo de antecipar e alertar as autoridades sobre a ocorrência e a intensidade de tempestades solares.>
Quando muito intensas, essas tempestades, que são o resultado de explosões na coroa do sol, lançam massa coronal (EMC) para a Terra, interferindo no campo magnético do planeta.>
Segundo Becker, em uma EMC, há grandes erupções de gás ionizado a alta temperatura. Quando esse gás atinge o campo magnético terrestre, tempestades geomagnéticas podem ser causadas, o que prejudica os meios de comunicações e as estações elétricas.>
“A internet atingiu a maioridade durante uma época em que o Sol estava relativamente calmo. Agora, ele está entrando em uma época mais ativa”, afirmou o professor à Fox Weather. >
Ele esclarece que uma supertempestade solar já aconteceu anteriormente, em 1859. Na época, disse, faíscas voaram das linhas telegráficas e alguns operadores foram eletrocutados, porque os fios carregavam alta tensão. “Isso não deveria acontecer, mas as variações do campo magnético tornaram-se tão fortes que quase viraram um gerador (de eletricidade)”, explica. “Agora, a EMC poderia realmente fritar os sistemas por várias semanas ou meses, e toda a infraestrutura vai precisar ser reparada”, prevê. >
Um pico de explosões solares semelhante ao de 1859 deve acontecer, segundo cálculos da equipe de Becker, até 2025, sendo provável que ocorra já no ano que vem. >
Para tentar evitar o apocalipse, ou ao menos tentar diminuir seus efeitos, a equipe de Becker na Universidade George Manson em conjunto com o Laboratório de Pesquisa Naval dos EUA tentam criar um sistema para alertar a população cerca de 18 horas antes que as partículas solares comecem a alterar o campo magnético terrestre. >
O cientista diz que o raio de uma explosão solar chega à Terra em cerca de 8 minutos o que, segundo ele, marca uma possível interrupção do campo magnético entre 18 e 24 horas. Segundo Becker, o aviso é essencial para que os aparelhos sejam desligados e não queimem. >
“Há coisas que podem ser feitas para mitigar o problema, e o alerta é um deles. No longo prazo, falamos sobre fortalecimento da internet. O projeto funcionaria como uma apólice de seguro. Você pode nunca precisar, mas ela custaria trilhões”, defende. >
Juíza autoriza processo contra redes sociais, acusadas de viciar crianças >
Enquanto a internet ainda funciona, as grandes corporações que estão por trás das redes sociais passam por maus bocados. Na terça-feira (14), a Justiça americana rejeitou um apelo dessas empresas para suspender uma ação que as acusa de prejudicar a saúde mental de milhões de crianças que são atraídas e depois viciadas ilegalmente por elas. >
Sentam-se no banco dos réus as companhias Alphabet, que opera o Google e o YouTube; Meta, que opera o Facebook e o Instagram; ByteDance, que opera o TikTok; e Snap, que opera o Snapchat. >
A responsável pelo processo é a juíza Yvonne Gonzalez Rogers, de Oakland, Califórnia. A decisão vale para centenas de processos movidos em nome de crianças – por pais, distritos escolares e estados -, de forma individual, que supostamente sofreram efeitos negativos para a saúde física, mental e emocional devido ao uso das redes sociais. Entre eles estão ansiedade, depressão e, ocasionalmente, suicídio. As ações buscam, entre outras soluções, a indenização e suspensão das supostas práticas ilícitas das companhias. >
O porta-voz da Alphabet chamou as alegações de falsas e disse que proteger as crianças “sempre foi fundamental para o nosso trabalho”. Outras empresas não comentaram ou não responderam imediatamente às solicitações de respostas feitas pela agência Reuters.>
A juíza disse que as empresas, como fabricantes de produtos, têm o dever legal de proteger seus usuários e, por isso, podem ser processadas por negligência em relação ao seu dever de projetar produtos razoavelmente seguros e de alertar os usuários sobre defeitos conhecidos. >
Meme da semana >
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