Eólica e solar vão se aproximar de produção hidrelétrica nas próximas décadas

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Publicado em 27 de maio de 2019 às 07:05

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Olho na economia O sol vai continuar brilhando nos próximos anos, o vento vai continuar a soprar na Bahia e o Ministério de Minas e Energia (MME) já garantiu a realização de leilões para a contratação de projetos na área de energias renováveis pelos próximos três anos. Entretanto, a continuidade do processo de expansão das indústrias produtoras e fornecedoras de equipamentos para a produção de energia fotovoltaica e solar na Bahia ainda depende de um outro fator. "Os leilões, tão importantes para a Bahia, vão acontecer. A robustez dos projetos e a quantidade de contratações dependerão da economia", explica o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Eduardo Barata. Se o Brasil retomar o ritmo de crescimento, os resultados serão muito melhores por aqui. É como diz a já célebre frase de James Carville, marqueteiro do então candidato Bill Clinton, sobre a chave para ele desbancar o ex-presidente George Bush, candidato à reeleição em 1992: "É a economia, estúpido". 

A longo prazo Se o desempenho nos próximos anos dependem da conjuntura econômica, a longo prazo as energias renováveis são uma realidade inevitável, acredita Eduardo Barata. "Em 20 anos certamente a eólica e a solar irão dividir o protagonismo com a geração hidrelétrica", projeta. Atualmente, as duas novas matrizes respondem por 10% da energia gerada no país e devem atingir a marca de 14% nos próximos quatro anos. "O crescimento da matriz energética brasileira vai acontecer calcado nas fontes renováveis", afirma Barata. 

Bolsos fechados O índice de Intenção de Consumo das Famílias de Salvador recuou pelo segundo mês consecutivo e atingiu 97 pontos em maio – o resultado representa uma queda de 2,9% em relação a abril, mas um avanço de 8,1% na comparação com o ano passado. O índice é o mais baixo registrado este ano e se situa na faixa de insatisfação na pesquisa mensal da Fecomércio-BA e CNC. O item Perspectiva de Consumo retraiu 5,1% e retornou ao patamar de insatisfação, com 97,6 pontos. Atualmente, 42% dos entrevistados disseram que os gastos nos próximos meses serão menores do que no mesmo período do ano passado. Os dados econômicos mais recentes explicam o cenário mais negativo. As vendas no varejo na Bahia no primeiro trimestre caíram 2,1%. Também no período, a produção industrial retraiu 3,5%. A taxa de desocupação atingiu 18,4% nos três primeiros meses do ano, maior percentual desde o início de 2017. Todos os dados são do IBGE.

Crédito online Quatro em cada dez consumidores da região Nordeste (39%) que buscam crédito online na Lendico, fintech especializada em empréstimos pessais, queriam os recursos para empreender. O percentual no levantamento, realizado em abril, é superior à média nacional, de 27,2%. O segundo principal motivo para solicitações foi o pagamento de dívidas em atraso, como faturas de cartão de crédito em atraso e cobertura de cheque especial ou de outro empréstimo, além de portabilidade e transferência de dívida. 

Imóveis A Ademilar, administradora de consórcios imobiliários, comercializou mais de R$ 25,8 milhões em créditos no ano passado, o que representou crescimento de 585% em relação ao ano anterior. Além disso, nesses quatro primeiros meses do ano, a empresa continua registrando aumento na participação de consorciados baianos. De janeiro a abril de 2019, a Ademilar registrou R$ 9,3 milhões no volume de créditos, o que representa um incremento de 239,95% em comparação ao mesmo período de 2018.